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Nesta quinta-feira, 17, no Auditório do Sebrae, foram entregues 20 troféus do Prêmio Destaques do Mercado aos escolhidos pelo público, fornecedores, clientes, amigos, familiares e funcionários das empresas e dos profissionais que estiveram participando desse que é considerado o mais completo prêmio de marketing de relacionamento do Estado, há seis edições.

Os custos da premiação foram cobertos pelos apoiadores que, através de cotas de patrocínio, viabilizaram esse trabalho não permitindo que nenhum ganhador tenha despesa ou compromisso em assinar ou anunciar na Informática em Revista. Tudo muito transparente.

E como é um prêmio ao marketing de relacionamento, e após a entrega da premiação, os candidatos podem solicitar a relação dos e-mails que votaram neles, para uma remessa de agradecimento, mesmo que não tenha sido vitorioso.

Reconhecer o mérito do trabalho das pessoas é um ato de extrema amabilidade. Quantos de nós pensamos que, ao sermos excepcionais em alguma coisa, as pessoas têm que reconhecer nosso talento, nossa qualidade. Quando isso não acontece, ficamos frustrados.

Uma vez, trabalhando numa multinacional, fiquei chateado pelo fato de não ter sido promovido e externei essa insatisfação numa reunião da empresa. No Natal daquele ano, recebi um cartão muito bonito, do diretor comercial, com a fotografia de um nascer de sol, e a frase que me marcou até hoje: “O Sol, rei dos astros, todos os dias pela manhã dá um espetáculo maravilhoso e a maioria da platéia continua dormindo”.

Refleti sobre isso e nunca mais passei a achar que as pessoas tinham a obrigação de reconhecer meus talentos. Baixei a bola e continuei seguindo em frente fazendo realmente o que gosto sem me preocupar em ser melhor ou menor, mas eficiente, num trabalho que me completa como homem, profissional e sonhador: esta Informática em Revista. Importa-me os que não estão em parceria comigo, claro, mas importa muito mais os que chegam junto, colaboram e dão forças para seguir adiante.

No domingo, 16 de outubro, o Jornal O Poti, trouxe uma homenagem ao “goleador do Juvenal Lamartine”, o roqueiro Pancinha, Evaldo de Oliveira Paula. Morando no mesmo bairro, Rocas, na época eu era adolescente, ficava feliz quando à noitinha, depois de uma vitória do América, o pessoal recebia o herói com festas. O bairro ficava iluminado. Na verdade a Rocas deu ao futebol potiguar os melhores atletas. A matéria do repórter Luan Xavier é oportuna e muito bem elaborada. Acho a idéia do “Memória Eportiva” muito boa. Temos muitos valores que precisam ser lembrados e reconhecidos pela sociedade.

Por Jaécio Carlos idealizador do Prêmio.