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Fotógrafo gaúcho expõe em Natal
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Por Elias Medeiros – www.eliasjornalista.com
O fotojornalista gaúcho Jorge Aguiar, traz à Natal as exposições fotográficas “Projeto Luz Reveladora Photo da Lata” e “Umbu”. O lançamento aconteceu nesta segunda-feira (26), na Capitania das Artes em Natal. Todas as imagens são em preto e branco e ficará expostas até 9 de dezembro.
O projeto “Luz Reveladora Photo da Lata”, que há 16 anos desenvolve ações em diversas regiões do Brasil e já ganhou destaque em países europeus. O fotojornalista gaúcho Jorge Aguiar resgata a técnica precursora da fotografia moderna, usando latas e papel filme para construir as câmeras conhecidas como pin hole. As imagens em preto e branco expressa o originalidade do trabalho do documentarista.
Local: Capitania das Artes (Av. Câmara Cascudo, 434, Cidade Alta). Horário de visitação: 8h às 17h.
Entrada gratuita. Informações: 9982 2519.
Roberta Sá conhece a Casa Cor Rio Grande do Norte
No próximo dia 28 (quarta-feira), às 16h, a cantora potiguar Roberta Sá visita a Casa Cor Rio Grande do Norte. Roberta é uma das homenageadas na primeira edição da Casa Cor no Estado, com um loft inspirado no estilo, na vida e na carreira da cantora que está fazendo sucesso no mundo a fora.
No ambiente criado pela arquiteta Samara Gosson, o loft foi movido pela suavidade e no estilo de música cantado por Roberta Sá. Ambientes amplos e integrados, pensado para receber amigos. Em todos os ambientes do loft destacam-se obras de arte de artistas locais com alusão ao trabalho da cantora, além de fotografias e objetos pessoais da artista.
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Conexão Brasil 2012 “Educação, Artes e Cultura Digital para o Desenvolvimento Humano”
Discutir “Educação, Artes e Cultura Digital para o Desenvolvimento Humano” como forma de chamar a atenção da comunidade de Felipe Camarão e de Natal para a importância do trabalho que vem sendo realizado na valorização da riqueza cultural do bairro e suas potencialidades. Esse é o objetivo do Conexão Brasil 2012, que vem sendo realizado desde outubro e que terá nos dias 28, 29 e 30 de novembro os momentos mais importantes do evento realizado pelo Conexão Felipe Camarão, projeto sócio-cultural e educativo desenvolvido na comunidade de Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal-RN.O Conexão Brasil é um evento patrocinado pelo Ministério da Cultura, através da Lei de Incentivo a Cultura, pela Petrobras, com co-patrocínio da Chesf, Instituto Votorantim e Banco do Nordeste.
A abertura do Conexão Brasil 2012 vai acontecer na quarta-feira, dia 28 de novembro, com o Encontro de Capoeira na Escola de Saberes do Conexão Felipe Camarão. Durante à tarde acontecerão várias apresentações de capoeira, com a participação do Mestre Gildo Alfinete /BA.
Na quinta-feira, dia 29 de novembro, durante a manhã, será realizada a Oficina de Cultura Digital, na Escola Municipal Clara Camarão. No expediente da tarde acontecerá uma Roda de Prosa com o tema “Educação, Artes e Cultura Digital para o Desenvolvimento Humano”, com a participação de convidados, professores e alunos das escolas do bairro, além da comunidade.
A sexta-feira será dedicada ao Espetáculo Conexão Brasil. Às 16h acontecerá o Cortejo de Tradições, seguido do espetáculo que contará com a participação de grupos culturais do estado do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Rio de Janeiro. O cortejo sairá da sede do Conexãoe seguirá até a Casa de Cultura do Mestre Manoel Marinheiro. Na programação atividades como um desfile do Núcleo de Moda, Estilos e Costumes, Figurinos e Adereços do Conexão; Exposição das produção das escolas e Feira de Artesanato.
O evento Conexão Brasil 2012 contará com a participação de nomes nacionais e locais, como Maria Aparecida Perez – Socióloga, Educadora e Especialista em Administração Pública e responsável pela implantação dos CEUs – Centros Educacionais Unificados, Jaqueline Moll – Diretora do Programa Nacional Mais Educação – Ministério da Educação, José Murillo Junior – Coordenador Geral de Cultura Digital do Ministério da Cultura – MinC e Leandro da Costa Fialho – Coordenador Geral de Educação Integral – MEC, além das apresentações de grupos importantes da cultura brasileira, como Mestres e Grupos de Capoeira, o Grupo de Choro Tuhu – Villa Lobos do RJ; Coco de Zambê da Capoeira de Macaíba do RN, Cavalo Marinho Estrelas de Amanhã/PE, Lia de Itamaracá/PE, entre outros.
Viver para pintar
A trajetória de Demetrius Montenegro, artista autodidata que fez do litoral um refúgio especial para pintar o Agreste, suas gentes, seus hábitos e suas cores
Texto: Paulo Araújo
Foto: Gabriel Dias
A biografia de Demetrius Montenegro pode muito bem rivalizar com sua própia criação pictórica. Ela começa com uma história digna da pena de Gabriel García Marquez e do realismo mágico latino-americano na cidade potiguar de Nova Cruz, há 33 anos. Até hoje, comenta-se por lá que quando a mãe de Demetrius estava grávida, com um barrigão pesado de seis meses, sentiu uma força estranha acompanhada de uma vontade inexplicável de pintar, mesmo sem nunca tê-lo feito. O impulso incontrolável fê-la juntar pincéis e tintas e colorir todo o enxoval do futuro pintor em menos de um mês.
Sua infância foi marcada pelo “exotismo” de morar no Agestre potiguar – região que nem é o Sertão, com suas paisagem áridas e quentes, nem o Litoral, zona aprazível onde está a fartura da água do mar. O Agreste é a própria alma de Demetrius: insondável. Vida ao ar livre, brincadeiras junto à natureza, banhos de rio, contemplação da natureza: este é o mundo primitivo que ele tanto ama e de onde tira constantemente inspiração para desenhar e pintar, mesmo estando há seis anos à beira do mar de Pipa.
O contato com as obras de pintores clássicos que também viram e retrataram com pincéis um mundo repleto de elementos da natureza foi fundamental para definição do estilo de Demetrius. Da galeria de “afetos” pessoais fazem parte o italiano Giovanni da Fiesoli – mais conhecido como Fra Angélico, que entre o final do Gótico Tardio e começo do Renascimento nos legou obras sublimes como “A Anunciação” –, o holandês Vicent Van Gogh e seus campos de girassóis ensolarados e, ídolo dos ídolos, o francês Paul Gaugin, este último também perseguidor da luz pictórica que recobria os habitantes dos mares do sul na Polinésia Francesa.
É curioso notar, também, que Demetrius sacrificou família e dinheiro em busca dos seus objetivos pictóricos,como fizeram muitos dos seus mestres ao longo da história da arte. Desde cedo, o “pintor de fim de semana” ouviu palavras de desistímulo, mas fez delas o leitmotiv para, como gosta de reforçar, “viver para pintar”. Filho de professores, tornou-se policial militar – um universo onde, imagina-se, não há lugar para almas sensíveis – e hoje concilia a atividade com tintas, telas e solventes neste charmoso ateliê, não por acaso instalado na Rua do Céu, em Pipa.
Ao longo desse curto período “oficial de carreira, Demetrius já produziu mais de 120 quadros – a maioria adquirido por estrangeiros que frequentam a praia. Ele calcula que suas telas, retratando o agreste potiguar, sua gente e suas cores já enfeitam paredes em aproximadamente 10 países na Europa. “Filhos eternos”, lembra. Ao jogarmos uma lupa sobre essa sensível produção, notaremos elementos recorrentes na maioria das telas. O mais frequentes são os vasos (que em alguns momentos aparecem representado a magia do Oriente, como na tela Das Arábias, e noutros são puro mistério, como n’O Tocador de Pífanos). A inspiração? Um velho pote de barro utilizado por sua vó para guardar água potável em Nova Cruz e onde o menino sempre via, encantado, pequenas rãs se refugirarem do calor na parte mais escura do utensílio indígena.
Movido pela cor, que são várias na palheta de Demetrius, as telas explodem principalmente em azul, amarelo e vermelho. O azul do mar de Pipa serve apenas de inspiração para, tal qual o auxílio luxuso de um pandeiro num samba, eleva aos céus um Ícaro balofo que tentar voar utilizando um guarda-chuva. Como, de novo, o menino Demetrius tentou fazer um dia em Nova Cruz. O amarelo que explode num conjunto de girassóis serve de cama flutante para um casal de amantes. E o vermelho, uma das marcas registradas do pintor, marca de carmim os cajus, talvez a fruta mais suculenta e erótica do Agreste.
Mas nada pode ser mais encantador do que as telas que retratam as festas no interior, os pequenos cabarés, as mulheres lânguidas e os malandros sestreiros, os vaqueiros, os retirantes que fogem da seca rumo para não se sabe onde, o universo colorido e alegre do circo, os jogadores de peladas que espreitam mulheres peladas por cima do muro e o mundo ingênuo das crianças – talvez o mesmo mundo do próprio pintor que agora se revela aqui para você em cor, em verso, em vida, em força, em luz.
Inscrições dos ambulantes para o Carnatal acontecem amanhã na SEMSUR
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur) realiza na manhã desta terça-feira (27) o cadastramento dos ambulantes que desejam comercializar no entorno do Carnatal 2012.
As inscrições serão realizadas na sede da Semsur que fica na Rua Princesa Isabel, no bairro da Ribeira, a partir das 8 horas da manhã. Os interessados precisar estar de posse do original e cópia da carteira de identidade, CPF, comprovantes de quitação eleitoral e de residência, além da carteira de vacinação e duas fotos 3X4.
Este ano serão concedidas 200 permissões pelo critério de ordem de chegada, mas apenas os ambulantes que efetuarem a inscrição amanhã e comparecerem ao curso que será oferecido pela Coordenadoria da Vigilância Sanitária (Covisa), na próxima quarta-feira (28), no Centro Municipal de Referência em Educação Aluísio Alves (Cemure) que fica na Avenida Coronel Estevam, no bairro de Nazaré, terão direito a licença.
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Leane Fonseca
Assessoria de Imprensa da Semsur
@ semsur_natal
Estadão diz que Arena das Dunas será um marco na paisagem da cidade
O projeto do estádio Arenas das Dunas, em Natal, é o destaque da edição do domingo (25) no jornal paulista Estado de São Paulo. Em matéria de página inteira e ricamente ilustrada há o detalhamento da obra que conta com diversas lojas, 16 restaurantes e capacidade para 42 mil pessoas. A obra vem sendo acompanhada de perto pelos gestores do Governo do RN e atualmente atingiu 45% do cronograma e segue os prazos determinados pela FIFA e Comitê Organizador Local (COL).
Leia a integra da reportagem do jornal paulista e ao final da matéria clique no link para visualizar a ilustração do detalhamento da obra:
Por Estadão.
Ao decidir colocar a cidade de Natal na Copa do Mundo, o governo potiguar deparou-se com um desafio: construir uma arena autossustentável. O futebol local não tem grande apelo e, portanto, passada a festa do Mundial não seria possível pagar o alto investimento apenas com a bola rolando.
Por causa disso, ao planejar a construção da Arena das Dunas foram levadas em consideração não só as exigências da FIFA, mas, entre outros detalhes como localização, capacidade pós-Copa e atrações extras que pudessem dar ao equipamento ocupação quase permanente. Também se pensou em projetar algo marcante, que se inserisse na bela paisagem da região.
“Nasceu’’ , assim, a Arena das Dunas, cujo formato lembra… uma duna! “Olha, tenho certeza de que nossa arena será a mais bonita de todas as que estão sendo erguidas’’, diz, convicto, Demétrio Torres, o secretário extraordinário para a Copa no Rio Grande do Norte, sem se importar em esconder a corujice.
O projeto do estádio, feito por um escritório de arquitetura brasileiro e outro americano, de fato impressiona. As formas assimétricas de sua cobertura, em que os 20 blocos, ou pétalas, são separados, lembram as ondulações das dunas. E o material utilizado, um polímero transparente, proporciona conforto aos espectadores, pois deixa passar quase totalmente a luz natural, mas “segura’’ o calor.
E vale lembrar que Natal também é conhecida por seu clima quente, embora seus ventos fortes amenizem o calor e sejam fundamentais para formar as montanhas de areia que são a maior atração do lugar – e a grande inspiração para a arena.
Local estratégico. Localização do equipamento não foi problema e, sim, solução. A Arena das Dunas está sendo erguida no mesmo lugar onde ficava o antigo estádio Machadão, que foi demolido, por questão histórica mas, principalmente, estratégica. “A arena fica no centro geométrico de Natal e num bairro de classe média alta. Tem a melhor condição de acesso de toda a cidade, quase 80% das linhas de transporte público passam ao lado da arena, pelo norte ou pelo sul’’, enumera Demétrio Torres, arrematando: “A questão da localização é que vai viabilizar efetivamente a arena’’.
O raciocínio é simples: um ponto moderno e de fácil acesso, que poderá ser usado para shows, feiras, exposições, terá lojas diversas e 16 restaurantes, entre outros atrativos, vai ter ocupação constante e, por consequência, se tornará autossustentável financeiramente.
Esse também é o argumento utilizado para rebater as previsões de que a Arena das Dunas se transformará em um elefante branco. Outra medida para evitar riscos, dizem os potiguares, será a redução da capacidade, de 42 mil para 32 mil depois da Copa do Mundo.
“Foi feita uma avaliação econômica e verificou-se que a arena com 42 mil lugares seria grande para Natal. Então, teremos dez mil provisórios’’, explica o secretário da Secopa. “Essa foi a forma de obter a viabilidade econômica da obra, que era uma exigência do BNDES para liberar o financiamento’’.
A arena está sendo erguida por meio de uma parceria público-privada e seu custo oficial é de R$ 400 milhões, segundo a Secopa (o TCU calcula R$ 417 milhões). O governo estadual começará a pagar a contrapartida à Construtora OAS – responsável pela construção, operação e manutenção da obra – em 2015. Serão 20 anos de compromisso e o valor total a ser desembolsado deve chegar a R$ 1,2 bilhão.
“É como a compra de um apartamento na chave. No fim, o valor pago não é igual ao valor à vista, porque os juros estão embutidos nas parcelas, que são fixas. A diferença é que no caso da PPP o contrato é feito antes de o imóvel ficar pronto”, diz Demétrio Torres.
Preocupação ecológica. A Arena das Dunas também tem grande preocupação com a sustentabilidade. A água será reaproveitada, vai ser feita captação de energia por painéis solares, e um espaço de convivência para a população. Por causa disso, os potiguares acreditam que pelo menos um título estará garantido para o Estado em 2014: o de detentor da arena mais verde da Copa.
ESPECIAL – Detalhes do projeto da Arena das Dunas
http://www.estadao.com.br/especiais/um-marco-na-paisagem-da-cidade,188628.htm
Evolução das obras do Arena das Dunas
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Evolução das obras do estádio Arena das Dunas em sete fotos. A última feita hoje, domingo, 25 de novembro de 2011.
Natal recebe o pôster da cidade-sede da Copa 2014
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