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Lajedo de Soledade. Apodi.

A Cosern intensificou o trabalho de expansão e modernização da rede elétrica no município de Apodi, na região do Alto Oeste, com a construção de 13 novos quilômetros de rede elétrica e a substituição de 05 quilômetros de fios e cabos antigos por novos, mais modernos e de melhor convivência com árvores, no Centro e no Povoado Soledade.

No Povoado está localizado o Lajedo de Soledade, um dos sítios arqueológicos mais importantes do Brasil. O Lajedo é uma área de 02 quilômetros quadrados de rocha calcária que sofreu a erosão da água das chuvas, abrindo um mini cânion com cavernas e fendas onde estão gravadas pinturas rupestres que chegam a receber 700 visitantes por mês.

Com a obra, executada cumprindo todos os protocolos de segurança e prevenção à COVID-19, 42 mil consumidores foram beneficiados com o reforço na segurança e na confiabilidade do sistema em Apodi e no município vizinho de Felipe Guerra – que passou a contar com mais uma opção de fornecimento em caso de urgência com o novo trecho construído.

A rede elétrica de Apodi também recebeu 08 novos equipamentos telecomandados e novos esquemas de “Self Healing” (reconfiguração automática, em tradução livre), uma nova tecnologia aplicada aos equipamentos telecomandados da rede de distribuição da Cosern.

O “Self Healing” identifica, em segundos, possíveis defeitos na rede elétrica em ambos os sentidos, reconfigura a rede automaticamente através de chaveamento de outros equipamentos e diminui o tempo de reestabelecimento do fornecimento de energia elétrica para os clientes.

Fotos: Canindé Soares/Cosern/divulgação

Sobre a Cosern

Detentora da melhor pontuação no ranking entre as empresas com mais de 400 mil clientes do Nordeste no Prêmio Aneel de Qualidade e premiada em 2018 e 2019 como a Melhor Ouvidoria do país, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern), empresa da Neoenergia, está presente nos 167 municípios potiguares, detém uma área de concessão de 53 mil quilômetros quadrados e atende 1,4 milhão de clientes (3,5 milhões de habitantes).

DICAS DE SEGURANÇA COSERN

Não faça ligações clandestinas de energia elétrica. Além de crime, o “gato” coloca em risco a vida de quem faz e de quem está próximo. Denuncie a irregularidade de forma anônima no telefone116 da Cosern.

O Governo do Estado vai investir R$ 17 milhões para fazer serviços de manutenção em 90% da malha viária do Rio Grande do Norte. O lançamento do Programa de Conservação de Rodovias Estaduais 2020 foi realizado pela governadora Fátima Bezerra e o vice-governador, Antenor Roberto, nesta sexta-feira (17) em solenidade virtual. O investimento irá priorizar os principais eixos rodoviários que ligam o Rio Grande do Norte aos outros estados, bem como os que interligam os municípios. A previsão é que as atividades iniciem na primeira semana de agosto.

“Estamos anunciando um grande investimento destinado à conservação e manutenção das nossas estradas. Infelizmente a malha rodoviária que herdamos apresenta muita precariedade. Nossa preocupação e dever é melhorar a infraestrutura da malha viária tornando segura para as pessoas e também para o transporte que é sinônimo de desenvolvimento econômico para o nosso estado, por onde escoa nossas produções. O ato que estamos celebrando é muito importante pois significa o olhar de um Governo para a cidadania e o avanço”, destacou a governadora Fátima Bezerra.

Ela frisou a importância da ação diante do combate à pandemia.  “Diante do imenso desafio de salvar vidas, no enfrentamento da Covid-19, nosso Governo não descuida da qualidade de vida do povo potiguar. Não abrimos mão da defesa da vida e assistência à saúde. Contudo, também estamos dedicados ao crescimento econômico do RN e em dar segurança e qualidade para quem transita em nossas estradas. O Programa deste ano será mais exitoso do que o do ano passado, estamos com o dobro do investimento. Esperamos celeridade e eficiência nos transcorrer das obras, vamos cobrar e fiscalizar para que até o início de novembro o programa seja concluído”, disse. A governadora ainda enfatizou que os recursos foram planejados e já estão garantidos.

Os recursos são provenientes de multas de trânsito arrecadadas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN), no valor de R$ 12 milhões, mais R$ 3 milhões de recursos próprios do Estado e R$ 2 milhões da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).  

ESTRADAS RECUPERADAS

As obras em diversas estradas estão mudando a realidade social, econômica e turística do Rio Grande do Norte. Ano passado foram recuperados um total de 1207,9 km nos sete distritos rodoviários do Estado. Por se tratar de uma malha viária já antiga, a ação das chuvas e de outras intempéries causam grandes estragos e por isso é necessário um trabalho de restauração para evitar novos danos de forma mais definitiva.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Gustavo Coelho, o Programa representa o empenho do Governo em garantir a segurança e funcionalidade das estradas para o transporte de cargas e vidas que transitam pelas vias. “Mais uma vez estamos repetindo a parceria do DER e Detran para a realização da operação. Seguiremos realizando projetos para revitalização e conservação da nossa malha viária. Envidaremos todos os esforços possíveis para o sucesso do programa e entregar a população um serviço de qualidade”.

O diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RN), Manoel Marques, lembrou que houve uma queda abrupta da Cide, mas o Estado alocou R$ 12 milhões do Detran-RN para que as rodovias do RN pudessem receber as melhoras necessárias. “Nossa meta é recuperar 90% da malha do RN até início de novembro”, pontuou.

Durante a solenidade, o secretário de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, reforçou o empenho do Governo. “Quero registrar a determinação do Governo para destravar obras fundamentais. Estamos investindo cerca de R$ 150 milhões, por meio do empréstimo com o Banco Mundial. No início da gestão, o Governo tinha duas obras quase concluídas e as demais travadas com problemas de adequações dos projetos, desapropriação e outros entraves. Hoje temos várias obras em andamento graças ao esforço e dedicação da atual gestão e união das secretarias. A governadora nos orientou desde o início a produzir projetos para captar recursos, montamos um ‘escritório de projetos’ com a Secretaria de Infraestrutura (SIN) para que possamos arrecadar novos recursos para obras”.

Também presente na solenidade virtual, o deputado Francisco de Medeiros citou a atual situação das vias. “A malha viária do Seridó, em sua maioria, são estradas antigas e deterioradas com as boas chuvas dos últimos meses. Em todas as regiões do Estado há estradas que merecem e precisam ser recuperadas. O programa irá incrementar o progresso do RN”. Já o deputado Vivaldo costa parabenizou a governadora pelo esforço e dedicação do Governo. “Mesmo em um momento de dificuldades conseguiu recursos para investir em melhorias das estradas e consequentemente para o povo e para a economia”.

Em consonância, o deputado George Soares ressaltou a importância do investimento. “O RN vive dois anos de bom inverno que traz boas notícias, mas prejudica as nossas estradas já desgastadas. Entre os pedidos mais solicitados na Assembleia Legislativa está a recuperação de estradas. O programa trará melhores condições para o deslocamento das produções da fruticultura e do setor petroleiro, por exemplo. Um investimento significativo diante de uma pandemia e dificuldades financeiras que enfrentamos”.

Além dos já citados, também participaram o secretário de Estado do Planejamento e Finanças, Aldemir Freire; o representante do Detran, Wellington Tinoco e o secretário adjunto do Turismo, Leandro Prudêncio.

Os serviços serão realizados em vias dos Distritos Rodoviários I, III, V e VII.  São eles:

I – Acesso Grossos – Tibau (20 Km), Acesso Entr. BR-405 – Soledade (7 Km), Acesso Entr. BR-405 – Barragem (7 Km), RN-404 Carnaubais – Porto do Mangue         (35 Km), Acesso Ponta do Mel – Porto do Mangue (20 Km);

III – RN-221 Entr. RN-401 – Entr. BR-406 (24 Km), RN-403 Entr. RN-221 – Barreiras – Diogo Lopes (13 Km), RN-120 Caiçara do Norte – São Bento do Norte – Pedra Grande – Parazinho – Entr. BR-406 (68 Km);

V – RN-317 Entr BR-101 – Laranjeira do Abdias – Brejinho         (21 Km), RN-002  Entr. BR-101 (São José de Mipibú) – Laranjeira do Cosme – Entr. RN-316         (8 Km), RN-002 Entr. BR-101 – Senador Georgino Avelino (15 Km), RN-064 Entr. BR-406 (Ceará Mirim) – Dom Marcolino – Punaú (33 Km);

VII – RN-63 Pedro Avelino – Afonso Bezerra (14 Km), RN-263   Afonso Bezerra – Angicos – Entr. BR-304 (31 Km), RN-407 Mulungu – Entr. Estrada do Óleo (11 Km).

Assecom-RN

Por Felipe Alecrim/IGARN

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), monitora os 47 reservatórios, com capacidade superior a 5 milhões de metros cúbicos, responsáveis pelo abastecimento das cidades potiguares. Segundo o Relatório do Volume dos Principais Reservatórios Estaduais, atualizado nesta terça-feira (12), as reservas hídricas superficiais totais do RN somam 2.215.247.855 m³, que correspondem a 50,61% da capacidade total do RN. Neste mesmo período de maio de 2019, o volume de água acumulado nos reservatórios monitorados pelo Igarn era de 1.427.149.397 m³, correspondentes a 32,60%da capacidade de reservação dos principais mananciais potiguares.

A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, maior reservatório estadual, com capacidade para 2,37 bilhões de metros cúbicos, acumula atualmente 1.353.845.818 m³, percentualmente, 57,05% do seu volume máximo. Em meados de maio do ano passado o manancial represava 804.392.000 m³, correspondentes a 33,52% da sua capacidade total.

Segundo maior reservatório do Estado, Santa Cruz do Apodi, com capacidade para 599.712.000 m³, acumula atualmente 216.650.940 m³, correspondentes a 36,13% do seu volume máximo. No dia 12 de maio de 2019 o manancial estava com 151.561.303 m³, percentualmente, 25,27% do máximo que consegue represar.

Já a barragem de Umari, localizada em Upanema, com capacidade para 292.813.650 m³, acumula atualmente 238.210.032 m³, percentualmente, 81,35% do seu volume máximo. No mesmo período de maio de 2019 o reservatório estava com 122.716.928 m³ correspondentes a 41,91% da sua capacidade total.

Os açudes que continuam com 100% das suas capacidades são: Riacho da Cruz II, localizado em Riacho da Cruz; Apanha Peixe, localizado em Caraúbas; Encanto, localizado em Encanto; Medubim, em Assu; Beldroega, em Paraú e Dourado em Currais Novos.

Outros mananciais que já sangraram nessa quadra chuvosa do interior e continuam com volumes próximos da sua capacidade máxima são: Passagem, em Rodolfo Fernandes, com 99,44% do seu volume total; Santana, em Rafael Fernandes, com 99,83%; Morcego, em Campo Grande, com 99,37%; Santo Antônio de Caraúbas, com 98,5% e Pataxó, em Ipanguaçu, com 99,39% do seu volume máximo.

Os reservatórios com volumes acima dos 70% das suas capacidades são: Marcelino Vieira, localizado em Marcelino Vieira, com 72,95% da sua capacidade total e Rodeador, em Umarizal, com 80,7% do seu volume máximo de acumulação.

O açude Bonito II, localizado em São Miguel está acumulando 2.695.875 m³, equivalentes a 24,81% do seu volume máximo que é de 10.865.000 m³. A última vez que o reservatório conseguiu represar esse nível de água foi no ano de 2012.

Localizado em São João do Sabugi, o açude Carnaúba, com capacidade para 25.710.900 m³, acumula atualmente 13.216.445 m³ do seu volume máximo. Também localizado na mesma cidade, o reservatório Sabugi, com capacidade para 61.828.970 m³, está represando 28.861.312 m³, equivalentes a 46,68% da sua capacidade total.

O açude Boqueirão de Angicos, localizado em Afonso Bezerra, represa atualmente 8.093.333 m³, correspondentes a 50,53% da sua capacidade total que é de 16.018.308 m³.

A barragem de Pau dos Ferros acumula atualmente 18.527.756 m³, correspondentes a 33,78% da sua capacidade total que é de 54.846.000 m³. Em meados de maio do ano passado o reservatório represava 840.413 m³, equivalentes a 1,53% da sua capacidade total.

O reservatório Marechal Dutra, também conhecido como Gargalheiras, em Acari, acumula atualmente 13.876.482 m³, equivalentes a 31,24% da sua capacidade total que é de 44.421.480 m³. No mesmo período do ano passado o manancial estava com 263.653 m³, percentualmente, 0,59% do seu volume total.

Dos 47 reservatórios monitorados pelo Igarn, apenas 2 estão com níveis inferiores a 10% da sua capacidade, sendo, portanto, considerados em nível de alerta. São eles: Passagem das Traíras, que está em reforma e não pode acumular grande volume hídrico, com 1,46% do seu volume máximo e Esguicho, em Ouro Branco, com 1,82% da sua capacidade. Percentualmente o número representa 4,25% dos reservatórios monitorados.

Já os mananciais completamente secos também são 2, Inharé, localizado em Santa Cruz e Trairi, localizado em Tangará. Em termos percentuais o número representa 4,25% dos reservatórios monitorados.

Situação das lagoas

A Lagoa de Extremoz, responsável pelo abastecimento de parte da zona norte da capital está atualmente com 100% da sua capacidade que é de 11.019.525 m³.

A Lagoa do Bonfim, localizada em Nísia Floresta, está com 42.643.686 m³, correspondentes a 50,6% da sua capacidade total de acumulação que é de 84.268.200 m³.

A Lagoa do Boqueirão, localizada em Touros, também está com o seu volume máximo que é de 11.074.800 m³.

Por Enoleide Farias – Agecom 
 
Desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a pandemia da Covid-19, no dia 11 de março, as ações sanitárias voltaram-se, em grau maior, à prevenção da doença pela sua letalidade e alto grau de contágio. No Rio Grande do Norte, o registro de casos de Covid-19 levou à decretação do isolamento social como medida de prevenção e à priorização dos testes de coronavírus pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacen).   Considerando a alta demanda de testes do novo coronavírus, o Laboratório de Virologia da UFRN está auxiliando o Lacen-RN na investigação de outras viroses como dengue, zika e chikungunya, que também afetam a população do estado nestes tempos de Covid-19. Desde o ano de 2009, o Laboratório de Virologia da UFRN atua na investigação de casos de arbovírus no Rio Grande do Norte. Segundo o professor Josélio Araújo, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia e pesquisador do Instituto de Medicina Tropical (IMT), coordenador do Laboratório, o trabalho executado pela unidade com o Lacen tem sido de grande importância e já confirmou a circulação do vírus chikungunya em 20% dos casos suspeitos de infecção por arbovírus. Esses dados, segundo o professor, “acendem o sinal de alerta para o risco de transmissão de chikungunya”. Ele destaca a necessidade de entender a situação epidemiológica da chikungunya no RN e de investigar mais casos, porque, “assim como a Covid-19, chikungunya pode causar formas graves e óbitos, principalmente em idosos e pessoas com comorbidades”. Neste momento o professor Josélio Araújo recomenda, como fundamental, que a população reforce as medidas de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypt, transmissor da dengue, zika e chikungunya, que prolifera em água limpa e parada. “Não podemos dar trégua”, alerta o professor, que também orienta a população a usar máscara e repelente neste momento de pandemia, minimizando a possibilidade de contágio pela Covid-19 e pela chikungunya. Chuvas aumentam risco de chikungunya  O professor Josélio Araújo também chama a atenção para o período chuvoso que segue até final do mês maio e que favorece o acúmulo de água e a ocorrência de criadouros de mosquitos, aumentando o risco de chikungunya. Por isso, durante o isolamento social, quando as pessoas estão permanecendo mais tempo em casa, a recomendação do professor é “investir mais tempo na procura e eliminação dos criadouros do mosquito”. Entre as ações de prevenção, vale lembrar: eliminar água armazenada que pode se tornar possível criadouro e dar atenção aos vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e até mesmo recipientes pequenos, como tampas de garrafas. Sob a coordenação do professor Josélio Araújo, a equipe do Laboratório de Virologia da UFRN envolvida na investigação dos casos de arbovírus conta com Hannaly Wana Pereira (pesquisadora), Joelma Monteiro (doutoranda), Raíssa Pereira e Maria Eduarda Dantas (bolsistas de iniciação científica do CNPq).

As chuvas acompanhadas de raios e trovões marcaram a madrugada dos últimos dias em quase todo o Rio Grande do Norte. Com o alto volume de chuvas, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Norte (CBMRN) alerta a população sobre os cuidados necessários durante o período chuvoso, sobretudo com a incidência de raios.

Segundo o Coordenador de Operações do Corpo de Bombeiros, capitão Fonseca, a orientação é de que a população permaneça em casa ou em ambientes fechados durante a existência de raios. “A recomendação é que a população evite lugares abertos que ofereçam nenhuma proteção contra raios, como estacionamentos, praias e campos de futebol. Dessa forma, as pessoas devem procurar ambientes fechados, tais como casas, comércios e galpões”, disse.

No entanto, alguns cuidados dentro de casa também são necessários para que acidentes graves como choques elétricos, curtos-circuitos e incêndios possam ser evitados. “Além dos cuidados fora de casa, é necessário se precaver também dentro da residência. Não ficar próximo a tomadas, janelas e portas metálicas são algumas medidas preventivas. Também é importante evitar o uso de equipamentos e eletrodomésticos que estejam ligados na energia elétrica”, finalizou o Coordenador de Operações do Corpo de Bombeiros, capitão Fonseca.

Cuidados com raios e fortes tempestades

Se estiver na rua, o que se deve fazer?

– Durante a incidência de raios evite deslocamentos a pé, não ande próximo a árvores, postes ou cercas;

– Evite lugares abertos como estacionamentos, praias e campos de futebol e que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios, tais como pequenas construções não protegidas, tendas e barracos;

– Evite estruturas altas tais como torres de linhas telefônicas e de energia elétrica;

– Não fique no alto de morros ou no topo de prédios;

– Não se abrigue em árvores ou debaixo delas;

– Se estiver de carro, evite estacionar próximo a árvores ou linhas de energia elétrica;

– Antes de saltar do automóvel verifique se há algum cabo ou fio elétrico, solto, próximo ao veículo;

Em casa:

– Evite utilizar equipamentos e eletrodomésticos que estejam ligados na energia, como o celular carregando, por exemplo;

– Não fique próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas;

– Em caso emergência, o número do Corpo de Bombeiros é o 193.

 

Lucas Melo de Agecom

Em junho de 2014 o município de Natal foi atingido por fortes chuvas que provocaram um deslizamento de terra em Mãe Luiza, bairro localizado na Zona Leste da cidade, destruindo 30 residências e deixando várias pessoas desabrigadas. O caso teve ampla cobertura da imprensa à época. Anos depois as pessoas ainda lembram desse acontecimento com preocupação e as autoridades e pesquisadores se perguntam como prevenir tais acontecimentos. Para oferecer uma resposta a essa problemática, o Grupo de Pesquisa Georisco – Dinâmicas ambientais, Riscos e Ordenamento do território, da UFRN, publicou um estudo no qual analisa o desastre, apontando suas principais causas e propondo iniciativas para a prevenção de eventos semelhantes.

O trabalho, intitulado Desastre Socioambiental e Ordenamento Territorial no bairro Mãe Luíza, Natal – Rio Grande Do Norte (RN), Brasil, publicado na revista Territorium, da Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança (RISCOS) em colaboração com outros pesquisadores do grupo Georisco , relaciona a situação de chuva intensa observada no dia do desastre acontecido e as condições estruturais do local, como a falta de infraestrutura e a ocupação de áreas de intensa, declividade e limitações geoambientais por população vulnerável.

“A chuva, nesse caso, foi apenas o deflagrador de um problema maior. O verdadeiro responsável pelo desastre foi a negligência do poder público, sobretudo na questão da drenagem urbana em Mãe Luiza, problema antigo da região”, explica Lutiane Almeida, professor do Departamento de Geografia da UFRN e pesquisador do grupo Georisco. Para ele, a chuva que caiu no local na data do desastre e nos dias anteriores, apesar de volumosa, não foi o fator determinante para o deslizamento de terra, e sim o uso do solo e a gestão do território inadequados para o local.

O estudo é fruto da monografia do estudante Pedro Godeiro para o curso de graduação em Geografia e foi realizado com diferentes etapas. Foram feitos levantamento e revisão bibliográfica, entrevista com moradores da área atingida, pesquisadores e profissionais ligados a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), análise de documentos de origem pública e visita técnica dos pesquisadores ao local do deslizamento.

Como conclusão, o estudo faz uma análise geral do desastre de Mãe Luiza e apresenta diretrizes para o fortalecimento de políticas públicas e ações ligadas à redução de riscos de desastres. A implantação de sistema de alerta para risco de desastres relacionados com fenômenos naturais, a indicação da necessidade de melhoria estrutural de locais como Mãe Luiza e a iniciativa de promover atividades educativas, buscando esclarecer dúvidas e organizar atividades em prol da redução dos riscos no local junto à comunidade, são alguns exemplos de pontos levantados no artigo.

No dia 16 de maio, das 11h às 13h, a ONG Baobá, a Rede Eu Sou Do Amor e o SOS Mangue/RN, convidam para o lançamento da campanha Emissão Zero de Carbono em Natal, projeto de lei de iniciativa popular de conscientizar as pessoas sobre o aquecimento global com as mudanças climáticas, na necessidade de seguir plantando mais árvores dentro do perímetro urbano, andar menos de carro, trocando-os pelo uso da bicicleta, ônibus e pelo trem.

 

Uma equipe formada por integrantes da ONG Baobá, da Rede Eu Sou Do Amor e do SOS Mangue/RN, estará na UFRN, no Centro de Convivência, conversando com as pessoas para colher assinaturas do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, cuja proposta é eliminar as fontes de carbono de toda energia que abastece a cidade do Natal, e que todo o transporte público seja de matriz elétrica, até o ano de 2035.

 

Tal política pública deve conter instrumentos como: incentivos fiscais, subsídios governamentais e outros para viabilizar a atração das indústrias produtoras de energia e de veículos elétricos, para sua produção e aquisição, facilitando o uso à população e às instituições públicas.

 

Segundo um relatório feito por cientistas do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático, a emissão de gás carbônico (CO2) na atmosfera é a maior dos últimos 3 milhões de anos, e boa parte dessa poluição vem justamente da queima dos combustíveis fósseis, entre outras atividades humanas, ampliando o efeito estufa.

 

A emissão de CO2 na atmosfera é o principal causador do aquecimento global, gerando eventos meteorológicos extremos, como: temperatura mais elevada, chuvas torrenciais, ondas de calor, secas, oceanos mais ácidos (afetando a vida marinha) e aumento no nível do mar (pondo em risco de alagamento inúmeras cidades ao longo da costa marinha mundial).

 

Atualmente, a pegada humana causa a eliminação de 200 espécies de vida no planeta e os efeitos do aquecimento global na econômica mundial e saúde pública estão sendo negativa e velozmente contabilizados em bilhões de dólares, com tendência de aumento a cada ano.

 

Segundo a EMBRAPA, o agronegócio brasileiro pode perder R$ 7,4 bilhões em 2020, e o dobro, em 2070.

 

Também é importante fazer com que o Brasil implemente, de forma integral, as atribuições do “Acordo de Paris” sobre Mudanças do Clima, pacto climático assinado por mais de 195 países para conter a emissão de gases de efeito estufa.

 

Aqueles que quiserem se engajar na luta por uma Natal mais ecológica, fazendo coro a esse Projeto de Lei de Iniciativa Popular para Emissão Zero de Carbono em nossa cidade, sejam bem vindos. Lembramos para assinar o projeto é necessário que o cidadão seja eleitor do município de Natal (estamos abertos a pessoas de todas as correntes e pensamentos político-filosóficos).

 

Universidades e escolas que tenham interesse em levar o formulário para seu corpo docente e discente assinarem, favor entrar em contato com Haroldo Mota: 84 98845-4603.

 

Zelando por nossa cidade, estamos também salvando nosso planeta e melhorando a qualidade de vida em toda a biosfera.

 

Serviço

“Emissão Zero de Carbono em Natal”

Data: 16.05.2019 (quinta-feira)

Local: UFRN – Centro de Convivência

Horário: 11h às 13h

Proposta: Projeto de Lei de Iniciativa Popular

Realização:

ONG Baobá, SOS Mangue/RN e Rede EuSouDoAmor

Informações:

84 98845.4603 – 99113.5025 – 99942.9020

Largo do Atheneu

 

 

Previsão de chuvas fortes segue até o fim de semana

Chuvas, de intensidade moderada a forte, atingem todas as regiões do RN

A Gerência de Metereologia da EMPARN prevê a ocorrência de chuvas, de intensidade moderada a forte, de hoje (25) até sábado (27), em todas as regiões do Estado, principalmente nas regiões leste e agreste, inclusive para a região aonde está ocorrendo a operação de contenção da Barragem São Miguel II, no município de Fernando Pedrosa, coordenada pela Defesa Civil Estadual.

 

As chuvas são em decorrência da perda de força da condição de bloqueio atmosférico, presente desde a última terça-feira (23), o que ocasionou a liberação da atuação da Zona de Convergência Intertropical que está sobre o RN, influenciada anda pelo aumento da temperatura das águas superficiais do oceano Atlântico próximo do litoral potiguar, que registram temperaturas acima de 30º C, quase 2ºC acima da média esperada.

 

“Lembrando que estamos no período chuvoso com a atuação da Zona de Convergência Intertropical, podendo ocorrem também distúrbios atmosféricos como descargas elétricas e ventanias em regiões com influência do relevo”, completou o Gerente de Metereologia, Gilmar Bristot.

A governadora Fátima Bezerra assistiu na manhã de hoje (19) à tradicional missa de São José, no município de Angicos, na região central do RN. Considerado o padroeiro da família e também chamado pelos sertanejos de “o santo da chuva”, que traz esperança de um bom inverno, a festa teve início no dia 10 de março e foi finalizada na tarde desta terça-feira com a procissão. “É com muita satisfação que eu participo da festa dedicada a São José, o santo que simboliza a chegada do inverno para o homem e a mulher do campo”, afirmou Fátima.

Com seus guarda-chuvas a postos, na expectativa da tão aguardada chuva, a população participou atentamente da missa celebrada pelo arcebispo metropolitano Dom Jaime Vieira Rocha e pelo padre Jailton Soares da Silva, pároco de São José dos Angicos. Na ocasião, ele solicitou a D. Jaime que conceda o título de Santuário Josefino Diocesano à matriz de São José dos Angicos, no ano de 2020, quando completará 150 anos, o qual teve seu pleito de pronto atendido. “O povo trabalhador da nossa região, que da terra cultiva o sustento da sua família, tem uma personalidade forte e que se identifica bastante com o padroeiro”, disse o pároco.

Referindo-se à campanha da fraternidade, D. Jaime fez uma analogia com José do Egito, que segundo a Bíblia foi ministro do faraó e alertou que haveria sete anos de seca. “Ele armazenou alimento para os anos de seca. Isso que ele fez foi uma política pública, que nada mais é do que uma intervenção do poder público para a população, ou seja, são ações do governo para atender aos anseios e necessidades do povo”, declarou.

A missa foi realizada na praça José da Penha, em frente à igreja, teve início por volta das 9h30 e contou com a presença de Samanda Alves (secretária adjunta do Gabinete Civil), Deusdete Gomes (prefeito), Ivaneide Gomes (secretária de ação social do município), Edileuza Palhares (vereadora), Neto de Dezin (vereador), Rosalba Ciarlini (prefeita de Mossoró), Garibaldi Filho (ex-senador), dentre outras lideranças da região.

Região Central receberá Policlínica

Depois de participar da missa, Fátima Bezerra prestou contas à população durante entrevista à Rádio Cabugi Central 104 FM. Ela comentou sobre as ações em execução para restabelecer o equilíbrio financeiro fiscal do Estado. “Paralelo ao esforço que temos feito, catando moeda, revisando contratos, economizando nas contas, estamos buscando recursos extras para quitar as folhas atrasadas”, destacou ao anunciar que nesta quinta-feira (21) haverá uma nova negociação para a venda dos royalties e que está em curso a renegociação da folha de pagamento com os bancos. “Quando os recursos extras entrarem terão destino certo: pagamento dos servidores”, acrescentou.

Ela comentou que além de a gestão estar focada em colocar em prática o plano de recuperação econômica, busca também criar um ambiente favorável para a geração de emprego e renda, atraindo investidores para o estado, e citou o diálogo com empresas como Potiporã, Grupo Vicunha Têxtil, Enerfín (energia eólica) e Coteminas.

Outra área abordada na entrevista foi a saúde. “Vamos honrar um compromisso de campanha e criar a rede de policlínicas do RN e garanto que haverá uma policlínica na região central”, enfatizou para os ouvintes. A governadora afirmou ainda que está no planejamento das ações de saúde, recuperar o Hospital Regional de Angicos.

 


Assecom-RN

Município está sendo castigado com as recentes chuvas que caem no Rio Grande do Norte e moradores estão desabrigados. Doações podem ser entregues na Catedral Metropolitana

O Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, está convocando os fiéis e a população em geral a fazerem a doação de colchonetes, lençóis, água e alimentos não perecíveis, que serão destinados às famílias do município de Touros, litoral norte potiguar, que vem sendo assolado pelas recentes chuvas que caem no Rio Grande do Norte, desde a sexta-feira (06).

Em virtude dos alagamentos, a prefeitura municipal decretou estado de emergência e mais de 200 moradores tiveram que deixar suas residências e estão desabrigados. Os mantimentos podem ser entregues na Catedral Metropolitana, na sala da coordenação arquidiocesana de pastoral, no horário das 08h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta. Dom Jaime encerra o comunicado agradecendo a todos pela generosa e solícita colaboração.

O Rio Grande do Norte registra um mês de abril dos mais chuvosos da década, de acordo com a análise pluviométrica da Unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), em abril deste ano a média de chuva no Estado foi de 208 milímetros, 45,5% acima da média para o mês que é de 143mm.

Nas regiões Central e Oeste, essa média foi ainda maior. Na região Central a média para o mês de abril é de 127mm, este ano choveu 224,7mm, 76,1% acima da média. Já na região Oeste, a média esperada para abril é de 165,5mm, em 2018 choveu 266,7mm, 61,2% acima da média.

Tabela com volume de chuva em abril/2018

Messorregião Chuva Observada em Abril/18

(mm)

Chuva Esperada para Abril

(mm)

Acima da média Abril/18

(%)

Oeste 266,7 165,5 +61,2
Central 224,7 127,6 +76,1
Agreste 131,6 107,9 +21,9
Leste 209,0 171,0 +22,2
Estado 208,0 143,0 +45,5

 

Acumulado Anual (janeiro a abril de 2018)

Na análise da chuva acumulada no ano de 2018, até o mês de abril, quando comparada como valor climatológico para o período de janeiro a abril, apresenta um desvio positivo climatológico de 33,5%, ou seja, choveu 33,5% acima da média esperada, conforme as previsões divulgadas pelo Núcleo de Meteorologia do Nordeste, em fevereiro deste ano.

Tabela com volume acumulado de janeiro a abril de 2018

 

Messorregião Chuva Observada (Jan-Abr) /18

(mm)

Chuva Esperada (jan-Abr)

(mm)

Acima da média (Jan-Abr/18)

(%)

Oeste 610,5 496,0 +23,1
Central 478,1 387,1 +23,5
Agreste 406,6 270,2 +50,5
Leste 629,8 438,7 +43,6
Estado 531,3 398,0 +33,5

 

Previsão para maio de 2018

De acordo com o setor de meteorologia da EMPARN, maio deverá ter chuvas acima da média, que é de 84mm para o mês inteiro. Segundo o meteorologista Gilmar Bristot, as condições oceânicas e atmosféricas continuam favoráveis a ocorrência de um bom volume de chuva, mesmo o mês tendo começado com um bloqueio, mas que não deve ser tão intenso como o que ocorreu em março, quando ficou 2 semanas sem chuva no Estado.

No primeiro dia de maio já houve registro de boas chuvas na região Oeste potiguar. Desde a manhã de segunda-feira (30), até a manhã de hoje, 02 de maio, a Unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), registrou chuvas em 84 postos pluviométricos monitorados diariamente, em todas as regiões do Estado.

O acumulado de chuvas mais significativo ocorreu em Portalegre, com 74,1 milímetros (mm); Messias Targino, 68,5mm; Frutuoso Gomes, 64,0mm; Lucrecia, 58,0mm, entre outros municípios da mesorregião Oeste. O boletim completo está disponível em nossa página: www.emparn.rn.gov.br

Não diria que foi uma viagem dos sonhos. Mas com certeza seria para o sertanejo que durante 7 anos não viu uma só folha verde e agora aos seus olhos pode ver a imensidade de barragens, açudes e barreiros cheios de água, alguns quase cheios e outros sangrando. Ao longo das estradas, seja de asfalto ou de chão, deparamos com rio e riachos com água correndo no sertão sofrido do interior do RN. Nesses tempos de chuvas a paisagem é outra, não parece ser no Nordeste. Da gosto viajar nesses tempos. Da gosto ver a alegria do sertanejo, da gosto ver o milharal com suas espigas e o plantio de feijão. Quanta fartura e quanto seria se todos os anos a chuva chegasse em abundância. Saímos de Natal na manhã do sábado, 28, e retornamos a Natal no final da tarde da segunda-feira, 30 de abril. Foram três dias de viagem para desfrutar das belezas do período de inverno.

Os registros fotográficos foram feito do açude Pataxó em Ipanguassu, da barragem Armando Ribeiro Gonçalves em Itajá, cachoeira de Caparina em Felipe Guerra, Martins, Cachoeira do Pinga em Portalegre, Patu, Jardim de Piranhas, Itans em Caicó, ponte Zé do Bastos com açude sangrando em Jardim do Seridó e por último o Gargalheiras em Acari, um dos mais belos açudes do nosso Estado que infelizmente ainda não tomou água.

Nos lugares onde existe pontos atrativos como cachoeiras e sangrias dos açudes, encontramos pessoas dos mais diversos lugares que fazem o caminho das águas para conhecer esse momento único. Ainda não é muita gente como o atrativo merece, pois falta incentivo e divulgação para esse fim. Poderia ser bem maior levando emprego e renda para essas regiões.

Por fim quero agradecer ao amigo Bruno Giovanni pela oportunidade de lhe acompanhar nessa viagem pelo caminho das águas.