{"id":12338,"date":"2010-01-30T09:12:54","date_gmt":"2010-01-30T12:12:54","guid":{"rendered":"http:\/\/canindesoares.blog.digi.com.br\/blog\/?p=12338"},"modified":"2010-01-30T10:20:12","modified_gmt":"2010-01-30T13:20:12","slug":"12338","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/canindesoares.com\/12338","title":{"rendered":"Banca Cidade do Sol, onde o futuro \u00e9 agora"},"content":{"rendered":"

\"IMG_1476\"<\/a>
\nTota com a filha Raphaela, que \u00e9 mais nova que a banca\n<\/p>\n

Adular empres\u00e1rios faz parte do colunismo social. O cara abre uma pousada e \u00e9 tratado como se fosse Donald Trump; uma loja para vender computadores e vira Bill Gates; uma barraquinha de camel\u00f4 e… n\u00e3o, esse n\u00e3o aparece em coluna social, nem vai ser chamado de S\u00edlvio Santos. O que acontece \u00e9 que depois da bajula\u00e7\u00e3o, o tal empres\u00e1rio pode sumir, evaporar, falir e fica por isso mesmo. Colunista social fala de todos, mas s\u00f3 o tempo vai dizer quem \u00e9 bom mesmo, quem merecia os elogios e a aposta.<\/p>\n

\"Clique<\/a>Tota Barbosa, dono da Banca Cidade do Sol, no bairro de Petr\u00f3polis, \u00e9 um desses. Em nota na coluna de Wanda Fernandes, na revista RN Econ\u00f4mico<\/em> de 12 de fevereiro de 1994 (reproduzida ao lado), ela destacava que Tota estava \u201cde olho no futuro\u201d, que acabava de \u201cadquirir um moderno computador 386 SX\u201d e que \u201ca engenhoca vai auxili\u00e1-lo no trabalho, controlando seu estoque e organizando o cadastro de clientes\u201d. Isso foi em 1994. Mas a banca est\u00e1 l\u00e1 desde 1989. Sucesso at\u00e9 hoje e sem qualquer compara\u00e7\u00e3o com outro empreendimento do g\u00eanero em Natal.<\/p>\n

Quando foi aberta, o centro da cidade era ali perto, na Cidade Alta. Nos anos 90, com a abertura do Natal Shopping, a aten\u00e7\u00e3o dos consumidores mudou para as margens da BR 101. Nos anos 2000, o centro migrou mais uma vez, para o Midway. As bancas do centro antigo morreram quase todas, as \u201cde bairro\u201d s\u00e3o pequenas, mas a Cidade do Sol continua crescendo.<\/p>\n

Tota acha que cada bairro tem uma grande banca. Quando foi pedido que citasse tr\u00eas, se atrapalhou. \u00c9 porque n\u00e3o tem. Muito menos uma que seja refer\u00eancia, exista h\u00e1 tanto tempo e continue se modernizando. N\u00e3o existe mesmo. Sejamos justos, h\u00e1 uma ou outra boa, mas sempre atrelada a um grande centro comercial. A Cidade do Sol, n\u00e3o. \u00c9 uma banca de rua. \u00c9 um fen\u00f4meno. E \u00e9 real.<\/p>\n

N\u00e3o s\u00e3o apenas os moradores de Petr\u00f3polis e arredores que a frequentam. Pol\u00edticos, jornalistas e quaisquer outros que queiram n\u00e3o s\u00f3 um bom atendimento, mas que estejam procurando variedade. Tota tem peri\u00f3dicos nacionais e estrangeiros que n\u00e3o s\u00e3o distribu\u00eddos para Natal e mesmo para outras pra\u00e7as do Nordeste. E tem mais: CDs, DVDs, livros e at\u00e9 balas importadas. Neste fim de semana, recebeu balas inglesas que t\u00eam o requinte de diferenciar paladares masculinos e femininos.<\/p>\n

TV de LCD, ar condicionado, quatro funcion\u00e1rios \u2013 dentre eles, Raphaela, a filha de 19 anos, que n\u00e3o era nascida quando a banca foi inaugurada \u2013 e um atendimento diferenciado, todos os dias, das 6 \u00e0s 22 horas. Incluindo s\u00e1bados, domingos e feriados.<\/p>\n

E como diriam os colunistas sociais, a Banca Cidade do Sol n\u00e3o \u00e9 s\u00f3 uma banca de jornais e revistas, mas todo um estilo de busca por informa\u00e7\u00e3o, leitura e entretenimento. E tudo isso foi dito por um \u00fanico motivo: RECONHECIMENTO. V\u00e1 at\u00e9 l\u00e1 e confira.<\/p>\n

Texto: Sandro Fortunato<\/a>
\nReprodu\u00e7\u00e3o da coluna de Wanda Fernandes com foto de Marcelo Andrade<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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