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O projeto do est\u00e1dio Arenas das Dunas, em Natal, \u00e9 o destaque da edi\u00e7\u00e3o do domingo (25) no jornal paulista Estado de S\u00e3o Paulo. Em mat\u00e9ria de p\u00e1gina inteira e ricamente ilustrada h\u00e1 o detalhamento da obra que conta com diversas lojas, 16 restaurantes e capacidade para 42 mil pessoas. A obra vem sendo acompanhada de perto pelos gestores do Governo do RN e atualmente atingiu 45% do cronograma e segue os prazos determinados pela FIFA e Comit\u00ea Organizador Local (COL).<\/p>\n
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Leia a integra da reportagem do jornal paulista e ao final da mat\u00e9ria clique no link para visualizar a ilustra\u00e7\u00e3o do detalhamento da obra:<\/strong><\/p>\n <\/p>\n Por Estad\u00e3o.<\/p>\n <\/p>\n Ao decidir colocar a cidade de Natal na Copa do Mundo, o governo potiguar deparou-se com um desafio: construir uma arena autossustent\u00e1vel. O futebol local n\u00e3o tem grande apelo e, portanto, passada a festa do Mundial n\u00e3o seria poss\u00edvel pagar o alto investimento apenas com a bola rolando.<\/p>\n <\/p>\n Por causa disso, ao planejar a constru\u00e7\u00e3o da Arena das Dunas foram levadas em considera\u00e7\u00e3o n\u00e3o s\u00f3 as exig\u00eancias da FIFA, mas, entre outros detalhes como localiza\u00e7\u00e3o, capacidade p\u00f3s-Copa e atra\u00e7\u00f5es extras que pudessem dar ao equipamento ocupa\u00e7\u00e3o quase permanente. Tamb\u00e9m se pensou em projetar algo marcante, que se inserisse na bela paisagem da regi\u00e3o.<\/p>\n <\/p>\n “Nasceu\u2019\u2019 , assim, a Arena das Dunas, cujo formato lembra… uma duna! “Olha, tenho certeza de que nossa arena ser\u00e1 a mais bonita de todas as que est\u00e3o sendo erguidas\u2019\u2019, diz, convicto, Dem\u00e9trio Torres, o secret\u00e1rio extraordin\u00e1rio para a Copa no Rio Grande do Norte, sem se importar em esconder a corujice.<\/p>\n <\/p>\n O projeto do est\u00e1dio, feito por um escrit\u00f3rio de arquitetura brasileiro e outro americano, de fato impressiona. As formas assim\u00e9tricas de sua cobertura, em que os 20 blocos, ou p\u00e9talas, s\u00e3o separados, lembram as ondula\u00e7\u00f5es das dunas. E o material utilizado, um pol\u00edmero transparente, proporciona conforto aos espectadores, pois deixa passar quase totalmente a luz natural, mas “segura\u2019\u2019 o calor.<\/p>\n <\/p>\n E vale lembrar que Natal tamb\u00e9m \u00e9 conhecida por seu clima quente, embora seus ventos fortes amenizem o calor e sejam fundamentais para formar as montanhas de areia que s\u00e3o a maior atra\u00e7\u00e3o do lugar – e a grande inspira\u00e7\u00e3o para a arena.<\/p>\n <\/p>\n Local estrat\u00e9gico. Localiza\u00e7\u00e3o do equipamento n\u00e3o foi problema e, sim, solu\u00e7\u00e3o. A Arena das Dunas est\u00e1 sendo erguida no mesmo lugar onde ficava o antigo est\u00e1dio Machad\u00e3o, que foi demolido, por quest\u00e3o hist\u00f3rica mas, principalmente, estrat\u00e9gica. “A arena fica no centro geom\u00e9trico de Natal e num bairro de classe m\u00e9dia alta. Tem a melhor condi\u00e7\u00e3o de acesso de toda a cidade, quase 80% das linhas de transporte p\u00fablico passam ao lado da arena, pelo norte ou pelo sul\u2019\u2019, enumera Dem\u00e9trio Torres, arrematando: “A quest\u00e3o da localiza\u00e7\u00e3o \u00e9 que vai viabilizar efetivamente a arena\u2019\u2019.<\/p>\n <\/p>\n O racioc\u00ednio \u00e9 simples: um ponto moderno e de f\u00e1cil acesso, que poder\u00e1 ser usado para shows, feiras, exposi\u00e7\u00f5es, ter\u00e1 lojas diversas e 16 restaurantes, entre outros atrativos, vai ter ocupa\u00e7\u00e3o constante e, por consequ\u00eancia, se tornar\u00e1 autossustent\u00e1vel financeiramente.<\/p>\n <\/p>\n Esse tamb\u00e9m \u00e9 o argumento utilizado para rebater as previs\u00f5es de que a Arena das Dunas se transformar\u00e1 em um elefante branco. Outra medida para evitar riscos, dizem os potiguares, ser\u00e1 a redu\u00e7\u00e3o da capacidade, de 42 mil para 32 mil depois da Copa do Mundo.<\/p>\n <\/p>\n “Foi feita uma avalia\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica e verificou-se que a arena com 42 mil lugares seria grande para Natal. Ent\u00e3o, teremos dez mil provis\u00f3rios\u2019\u2019, explica o secret\u00e1rio da Secopa. “Essa foi a forma de obter a viabilidade econ\u00f4mica da obra, que era uma exig\u00eancia do BNDES para liberar o financiamento\u2019\u2019.<\/p>\n <\/p>\n A arena est\u00e1 sendo erguida por meio de uma parceria p\u00fablico-privada e seu custo oficial \u00e9 de R$ 400 milh\u00f5es, segundo a Secopa (o TCU calcula R$ 417 milh\u00f5es). O governo estadual come\u00e7ar\u00e1 a pagar a contrapartida \u00e0 Construtora OAS – respons\u00e1vel pela constru\u00e7\u00e3o, opera\u00e7\u00e3o e manuten\u00e7\u00e3o da obra – em 2015. Ser\u00e3o 20 anos de compromisso e o valor total a ser desembolsado deve chegar a R$ 1,2 bilh\u00e3o.<\/p>\n <\/p>\n “\u00c9 como a compra de um apartamento na chave. No fim, o valor pago n\u00e3o \u00e9 igual ao valor \u00e0 vista, porque os juros est\u00e3o embutidos nas parcelas, que s\u00e3o fixas. A diferen\u00e7a \u00e9 que no caso da PPP o contrato \u00e9 feito antes de o im\u00f3vel ficar pronto”, diz Dem\u00e9trio Torres.<\/p>\n <\/p>\n Preocupa\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica. A Arena das Dunas tamb\u00e9m tem grande preocupa\u00e7\u00e3o com a sustentabilidade. A \u00e1gua ser\u00e1 reaproveitada, vai ser feita capta\u00e7\u00e3o de energia por pain\u00e9is solares, e um espa\u00e7o de conviv\u00eancia para a popula\u00e7\u00e3o. Por causa disso, os potiguares acreditam que pelo menos um t\u00edtulo estar\u00e1 garantido para o Estado em 2014: o de detentor da arena mais verde da Copa.<\/p>\n <\/p>\n ESPECIAL – Detalhes do projeto da Arena das Dunas<\/strong><\/a><\/p>\n