\n
Na an\u00e1lise, os pesquisadores mant\u00e9m as previs\u00f5es de chuvas na regi\u00e3o<\/b><\/p>\n
Os meteorologistas do Nordeste estiveram reunidos nos dias 20 e 21, em Recife, para uma nova previs\u00e3o clim\u00e1tica da regi\u00e3o, para o per\u00edodo de abril a junho. O Rio Grande do Norte esteve representado atrav\u00e9s da equipe da Ger\u00eancia de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecu\u00e1ria do Rio Grande do Norte (EMPARN). A previs\u00e3o mostrou uma tend\u00eancia para chuvas pr\u00f3ximo da normalidade no per\u00edodo de abril a junho de 2014, tanto para a regi\u00e3o norte como para o setor leste da regi\u00e3o Nordeste.<\/p>\n
Assim, com as an\u00e1lises dos par\u00e2metros clim\u00e1ticos globais referentes ao m\u00eas de fevereiro de 2014 e os resultados dos principais modelos oce\u00e2nicos\/atmosf\u00e9ricos, existe uma tend\u00eancia de que as chuvas para os setores Norte e Leste da regi\u00e3o Nordeste do Brasil, durante os pr\u00f3ximos tr\u00eas meses (abril, maio e junho de 2014), variem entre normal a acima da normalidade, com grande variabilidade temporal e espacial, conforme os seguintes percentuais: Normal: 45%; Acima do Normal: 35%; Abaixo do Normal: 20%. Lembrando que como poder\u00e3o haver mudan\u00e7as referentes aos par\u00e2metros oce\u00e2nicos\/atmosf\u00e9ricos durante as pr\u00f3ximas semanas, principalmente no Oceano Atl\u00e2ntico, \u00e9 de extrema import\u00e2ncia um monitoramento cont\u00ednuo nessas regi\u00f5es que possam inserir algumas mudan\u00e7as no atual progn\u00f3stico.<\/p>\n
No primeiro momento da reuni\u00e3o, os Estados apresentaram as condi\u00e7\u00f5es pluviom\u00e9tricas referentes ao m\u00eas de fevereiro e a primeira quinzena de mar\u00e7o de 2014, destacando a ocorr\u00eancia de chuvas na categoria pr\u00f3xima da normalidade para os estados do Cear\u00e1, Rio Grande do Norte e Para\u00edba. Para os Estados de Pernambuco e da Bahia, enquanto que no setor leste a chuva ocorrida apresentou bons \u00edndices acumulados, no interior as chuvas apresentaram uma irregularidade bastante acentuada, evidenciando a predomin\u00e2ncia de chuvas na categoria abaixo do normal.<\/p>\n
De acordo com o relat\u00f3rio final, \u201cna primeira quinzena de mar\u00e7o, as chuvas associadas \u00e0 presen\u00e7a da Zona de Converg\u00eancia Intertropical apresentaram uma melhor configura\u00e7\u00e3o, tanto nos volumes como na distribui\u00e7\u00e3o, principalmente nos Estado do Cear\u00e1, Rio Grande do Norte e Para\u00edba. Com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 condi\u00e7\u00e3o h\u00eddrica, as chuvas ocorridas at\u00e9 o momento ainda n\u00e3o provocaram mudan\u00e7as significativas nos n\u00edveis de armazenamento de \u00e1gua nos principais reservat\u00f3rios, prevalecendo alta defici\u00eancia no armazenamento de \u00e1gua nos principais reservat\u00f3rios na regi\u00e3o semi\u00e1rida, que atualmente apresenta um armazenamento em torno de 25% a 30% da sua capacidade m\u00e1xima\u201d.<\/p>\n
Em seguida, os meteorologistas apresentaram os par\u00e2metros atmosf\u00e9ricos que influenciam diretamente na ocorr\u00eancia de chuvas na regi\u00e3o, com destaque \u00e0 condi\u00e7\u00e3o de temperatura das \u00e1guas superficiais dos oceanos Atl\u00e2ntico e Pac\u00edfico. Essa vari\u00e1vel, mesmo apresentando um comportamento pr\u00f3ximo do normal, tanto no Atl\u00e2ntico Norte como Atl\u00e2ntico Sul continuou apresentando evolu\u00e7\u00e3o favor\u00e1vel em rela\u00e7\u00e3o aos meses anteriores, com o Atl\u00e2ntico Norte mais frio do que o Oceano Atl\u00e2ntico Sul.\u00a0\u00a0\u00a0No oceano Pac\u00edfico, as \u00e1guas continuaram apresentando anomalias negativas em tono de 0,5\u00baC, evidenciando uma condi\u00e7\u00e3o de neutralidade.\u00a0\u00a0A pr\u00f3xima reuni\u00e3o, no m\u00eas de abril, ser\u00e1 realizada em Macei\u00f3, com data ainda a ser definida.<\/p>\n