{"id":61129,"date":"2020-01-09T21:28:39","date_gmt":"2020-01-10T00:28:39","guid":{"rendered":"http:\/\/canindesoares.com\/?p=61129"},"modified":"2020-01-09T21:28:39","modified_gmt":"2020-01-10T00:28:39","slug":"estudo-da-universidade-federal-do-rio-grande-do-norte-ufrn-aponta-que-consumo-do-pescado-e-seguro","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/canindesoares.com\/estudo-da-universidade-federal-do-rio-grande-do-norte-ufrn-aponta-que-consumo-do-pescado-e-seguro","title":{"rendered":"Estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aponta que consumo do pescado \u00e9 seguro \u00a0"},"content":{"rendered":"

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Williane Silva – Ascom\/Reitoria <\/em><\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizou a an\u00e1lise de peixes e crust\u00e1ceos com o intuito de verificar a seguran\u00e7a alimentar do pescado, em virtude do aparecimento de manchas de \u00f3leo no litoral brasileiro a partir de agosto de 2019. O diagn\u00f3stico foi entregue nesta quinta-feira, 9, ao Governo do Estado e aponta que 17 esp\u00e9cies coletadas no litoral potiguar est\u00e3o adequadas para ingest\u00e3o, por n\u00e3o apresentarem componentes t\u00f3xicos \u00e0 sa\u00fade humana.<\/p>\n

De acordo com o coordenador da Central Anal\u00edtica do N\u00facleo de Processamento Prim\u00e1rio e Re\u00faso de \u00c1gua Produzida e Res\u00edduos (NUPPRAR), Djalma Ribeiro da Silva, o resultado das an\u00e1lises de 17 amostras de peixes e invertebrados, coletados no dia 27 de novembro de 2019, na Col\u00f4nia de Pescadores de Pirangi do Sul e Tibau do Sul, descarta o risco para a sa\u00fade do consumidor. \u201cEsses resultados fazem parte de um esfor\u00e7o da UFRN, refor\u00e7ando nosso compromisso com a sociedade\u201d.<\/p>\n

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Realizado utilizando crit\u00e9rios qualitativos e quantitativos, o estudo observou a presen\u00e7a de hidrocarbonetos polic\u00edclicos arom\u00e1ticos (HPAs), derivados que indicam a presen\u00e7a do petr\u00f3leo. A coleta do pescado ocorreu sob a supervis\u00e3o do Departamento de Morfologia da UFRN e do Instituto de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel e Meio Ambiente (Idema), quando ocorreu a avalia\u00e7\u00e3o visual para detectar \u00f3leo no pescado. Em seguida, foi feita uma an\u00e1lise qu\u00edmica mais detalhada para verificar a presen\u00e7a de HPAs, levando em considera\u00e7\u00e3o padr\u00f5es internacionais de qualidade do pescado.<\/p>\n

O diagn\u00f3stico mostra os resultados nas esp\u00e9cies da Cioba, Cambuba, Sardinha, Bicuda, Tainha, Serra-Pininga e Serra, al\u00e9m de lagosta (vermelha), polvo, ostra e sururu. \u201cOs valores de hidrocarbonetos polic\u00edclicos arom\u00e1ticos encontrados em todas as 17 amostras analisadas encontram-se muito abaixo dos n\u00edveis de preocupa\u00e7\u00e3o definidos pela Comiss\u00e3o de Regulamenta\u00e7\u00e3o da Comunidade Europeia. Por esse motivo, \u00e9 poss\u00edvel concluir que o consumo dos pescados e invertebrados n\u00e3o representa risco para a sa\u00fade\u201d, explica o pesquisador.<\/p>\n

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Ainda segundo Djalma da Silva, a an\u00e1lise tomou como base os pescados dos locais mais representativos do RN, visto que do total de 34 toneladas de \u00f3leo coletadas, 31 toneladas estavam presentes no Litoral Sul. Ent\u00e3o, por analogia, os peixes e frutos do mar dos outros locais n\u00e3o devem apresentar contamina\u00e7\u00e3o. Contudo, o pesquisador lembra que o ideal \u00e9 que todo o litoral seja analisado. Nessa perspectiva, para continuar as an\u00e1lises nas outras col\u00f4nias de pescadores, o NUPPRAR enviou proposta de financiamento e aguarda retorno.<\/p>\n

An\u00e1lise<\/b><\/p>\n

A equipe que assinou o relat\u00f3rio t\u00e9cnico \u201cAn\u00e1lises de hidrocarbonetos polic\u00edclicos arom\u00e1ticos em amostras de pescado coletados no litoral norte-rio-grandense \u2013 Novembro\/2019\u201d \u00e9 composta por pesquisadores do NUPPRAR e do Departamento de Morfologia, entretanto, contou ainda com a participa\u00e7\u00e3o de outras unidades da institui\u00e7\u00e3o de ensino, como os Departamentos de Ecologia, de Ecologia Marinha e de Oceanografia e Limnologia.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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