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 Em todo Brasil, o registro das operações policiais para prender corruptos e os escândalos que trazem a tona à prática da corrupção parecem crescer a cada dia. No Rio Grande do Norte, nos últimos anos, a coisa vem tomando força a exemplo do que acontece no resto do país.
Esta semana duas grandes operações trouxeram de volta o clima de impunidade e de corrupção. Primeiro a prisão de antigos membros da diretoria do Ipem. Depois a suspeita de formação de cartel dos donos de postos de combustíveis. O roubo do dinheiro público por políticos, membros de cargos comissionados e esquemas, com empresas privadas, parece aumentar a cada ano como uma prática rentável e de difícil descoberta. A Polícia apreende provas, prende suspeitos, a Justiça fica com a responsabilidade de apurar e julgar. Os advogados elaboram suas defesas. Cada um faz sua parte. Diante de tudo isso surge um questionamento: Qual o tipo de profissional que traz para o conhecimento da sociedade o que os policiais, procuradores, promotores, juízes, advogados, políticos, entre outros, estão fazendo para coibir a corrupção? Talvez a tola pergunta nem tenha importância. O importante mesmo é saber dos fatos para criticar, fazer comentários do tipo: É o Brasil… Isso não vai acabar nunca. Você está vendo como aquele deputado conseguiu dinheiro para campanha? Isso vai acabar em pizza.
O que deve acontecer para moralizar o País não é o escândalo, mas a apuração dos fatos. O trabalho de quem apura as denúncias é que é fundamental. Poucos se dão conta que tudo que está sendo vivido no dia a dia contribui com uma mudança, talvez distante, mas que deve acontecer. É a história que está sendo escrita. História de uma sociedade que no futuro só será lembrada e muitas vezes estudada porque uma categoria de profissional se empenhou em apurar, escrever, publicar os fatos e torná-los públicos. Esse profissional é o JORNALISTA.
É através das notícias que se conhece o trabalho desempenhado pelos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. A responsabilidade atribuída ao chefe de pauta, repórter, repórter cinematográfico, fotógrafo, chefe de reportagem e editor, não é menor e nem maior que a do advogado em defender uma ação, a do Juiz em condenar um réu, a do engenheiro ou arquiteto na construção de um edifício, a do médico em salvar vidas. Cada profissional tem sua responsabilidade diante da sociedade. Seja do mais simples a do mais alto escalão.
Está na hora do jornalista potiguar ter seu valor reconhecido pela sociedade e pelos patrões.
                                                                       Gustavo Farache
                                                                       Jornalista profissional

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1 comentários em “Cada profissional tem seu papel e merece respeito

  1. Eduardo Nogueira disse:

    É verdade. Não sou jornalista, mas o que o profissional escreveu é de uma sensatez inerente de quem é apaixonado pelo que faz e competente no que se propõe a fazer pela sociedade. Parabéns!

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