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Barrado no MPBeco
Umas das coisas que faço com maior prazer é divulgar os trabalhos dos artistas, principalmente os da terra. Logo após fotografar o pôr-do-sol, nos dirigimos para o centro com a finalidade de ver e fotografar o MPBeco, quarta edição do Festival de Música do Beco da Lama. Silvério Pessoa foi a primeira atração. Fiz uns cliques de baixo do palco e resolvi subir para fotografar a multidão. Logo que vou subindo a escada já vi uma pessoa la embaixo acenando para o segurança, com os dois braços levantados, para que o mesmo impedisse minha entrada na lateral do palco. E foi isso que o segurança fez. Procurei saber quem seria responsável pelo evento e consegui falar com o produtor Dorian Lima que prontamente me autorizou subir no palco. Entrei pela lateral e me escondi atrás de uma caixa de som. Enquanto isso uma pessoa fotografava por trás do cantor. Bastou que eu fizesse o primeiro clique e essa pessoa que estava fotografando de nome Julio Cezar me pegou de surpresa pelo braço e foi me puxando para fora do palco falando que ninguém podia autorizar, pois quem mandava ali era ele. Pois bem, isso é uma coisa que acontece com certa freqüência aqui em Natal. É preciso que as pessoas que produzem eventos coloquem gente que tenha educação e capacidade para lidar com o publico e a imprensa. Poderia ter feito uma cobertura a altura do evento e fui impedido por uma pessoa descontrolada.
Julio Cesar manda e-mail com pedido de desculpas:
Prezado Canindé Soares,
Quero aqui lhe pedir desculpas pelo que ocorreu ontem durante o MPBeco.
Para realizar um evento daquele porte, dá um trabalho imenso, que começa uns 4 meses antes das datas.
O problema foi que, desde o começo da tarde, por volta de 12:00 horas, estava tendo problemas para a montagem da estrutura do festival.
O som só ficou pronto depois de 14:00 hs (quando deveria, desde meio-dia tá funcionando) e a passagem de som dos participantes atrasou, e muito (alguns desistiram de passar o som). O telão, onde iria passar as marcas dos patrocinadores, quebrou. Um dos jurados (Nelson Freire) nos disse que por conta de uma reunião política, estava impossibilitado de participar da banca julgadora. Houve problema com a montagem do palco e as ordens dadas aos seguranças não estavam sendo cumpridas, como não deixar ambulantes entrarem na área reservada ao público.
Pra piorar tudo isso, a passagem de som de Silvério Pessoa, foi uma coisa fora do comum, deixando irritado tanto o público (que chegou a ameaçado durante a passagem do som) quanto a produção do evento. O Coordenador de palco, me pediu, depois que começou o show de Silvério Pessoa, para que ninguém subisse no palco, pois poderia tocar em cabos (esse foi o grande problema da passagem de som de Silvério) e acontecer o que estava acontecendo Durante a passagem de som e, eventualmente, parar o show para descobrir onde seria tal problema. Isso me deixou totalmente estressado, como você disse mesmo “fora do controle”, concordo com sua expressão, estava realmente fora do controle.
Depois do acontecido, fiquei mais estressado ainda, por tê-lo destratado e, pior, em frente à várias pessoas..
E quero pedir desculpas.
Pode colocar no seu site o pedido de desculpas. Peço que apareça no próximo domingo, que quero pedir desculpa pessoais, pois não é do meu estilo tal procedimento.
Se receber meu pedido, por favor, apareça no MPBeco.
Vou combinar com Alex de Souza e Tertuliano Aires para, no próximo domingo, reservar um espaço para os fotógrafos trabalharem no palco.
Perdão, de novo, peço que aceite.
Julio Cesar Pimenta
Minha resposta:
Ok Julio,
Você realmente deve ser uma pessoa de bom caráter já que se retratou. Dessa forma aceito o pedido de desculpas com humildade de quem entendeu a situação perfeitamente. Infelizmente a gente vem se conhecer numa situação desagradável. Mas esqueçamos as divergências.
Não vou te garantir ir no domingo, pois estou com uma viagem marcada. Caso não viaje estarei aceitando teu convite.
Abs,
Canindé Soares
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15 comentários em “Barrado no MPBeco”
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Se eu comentasse, faria diversas críticas. Portanto, me calo!
Concordando com Sandro: 2) Não me chamou para ir junto… a gente juntava o cara e colocava ele para fora do palco!
Achei de bom tom o Sr julio Cesar pedir desculpas e como vc falou, mostrou carater, aliás algo que faltou ao seu amigo naquele evento. nunca, jamais me pediu desculpas. nem todo mundo é igual…
O poeta e dramaturgo inglês, Robert Browning, costumava dizer que: “Perdoar é bom; esquecer é melhor.”
Eesquece àquele episódio, Canindé!
Vi, no pedido de desculpas do Senhor Júlio César Pimenta ao jornalista Canindé Soares, algo bem parecido com uma peça literária, pelo brilho da exposição.
Vi, também, ali, o fim do “litígio”, entre as partes, Júlio César e Canindé Soares, e o provável início de uma grande amizade.
Finalmente, uma humilde sugestão ao senhor Júlio César: cuidado para não prejudicar as pessoas, sobretudo, àquelas indefesas e inocentes.
Eu entendo perfeitamente, não tive o intuito de dizer que você estava lá para participar do concurso, ao contrário, o evento estaria participando do concurso de Canindé. Ressalto novamente que o desconhecimento dele “não justifica entretanto o fato dele ter sido mal educado”. Mas enganos acontecem, não conheço o tal indivíduo que estava a fotografar, apenas queria deixar claro que mal-entendidos (e stress) acontece com todo mundo. 🙂
Esse elemento orgulhoso, vaidoso, mal-educado, prepotente, que se auto intitula dono do Beco da Lama, foi muito deselegante para com o repórter-fotográfico, Canindé Soares, maior estrela do fotojornalismo norte-rio-grandense, nos últimos tempos.
Impedir o trabalho sério da imprensa é típico do Regime autoritário de 64. Coisa do passado, mas, ainda, há, aqui e acolá, alguns resquícios daqueles tempos de chumbo, enraizados no coração maldoso de determinados sujeitos vis.
Canindé Soares não perdera nada. Nós, seus leitores e admiradores, é que perdemos.
Grande Canindé, qualquer evento se sentiria honrado em ser fotografado por vc. Infelizmente, tem muita gente sem noção no mundo. Um beijo grande
Não sou da área, mais admiro e acompanho suas coberturas,portanto quem perdeu foi o Evento, de ser divulgado em alto estilo.
Homi….eu ja to cansado de falar e comentar….isso não muda nunca, ja fiu vitima disso também na época em que fazia esse tipo de trabalho, digo na época porque hoje não faço mais,e faço, me pagando e me dando o espaço que eu preciso pra trabalhar, e se aparecer algum engraçadinho desse tipo ai querendo aparecer,eu não me estresso não, vou me embora e deixo o projuizo do trabalho na responsabilidadede quem me empediu de trabalhar…agoira eu digo uma coisa…esse négocio de vir botar a mão em mim…ai é diferente, fotografo a cara do sujeito e mostro a ele como se faz…até a conversa agente vai…mais dai a querer me pegar pelo braço….são outros quinhentos….agora o que me deixa indignado é que quando a imprensa não dá o destaque as porcarias feitas aqui em Natal, ficam falçando que é porque é da terra, que ninguem da valor as coisas da terra…que isso, aquilo outro…ai quando vc vai la pra valorizar a coisa, mostrar um material de qualidade…aparece esses estressadinhos (que agora depois que inventaram essa palavra mágica, ninguem é mal educado ou grosso…é estressado viu?) agindo assim…ai agente faz axatamente ao contrario, mostra um material e fala bem mal de quem ta por traz da desorganização do envento, pois organizar evento não ficou pra todo mundo não…falta uma coisa chamada competencia, e isso não é pra todo mundo…um abraço e vamos a luta.
Marcelo, concordo contigo. Mas nao fui la com intuito de parcipar do
concurso e todo mundo que me conhece sabe que nao participo porque termino
esquecendo de participar. E mesmo o Julio Cesar nao sabendo do meu objetivo,
nao tinha o direito de me tratar daquela forma grosseira. Um dos
organizadores me pediu desculpas me dizendo que o fato é que ele estava
muito estressado por causa de uns problemas no evento.
Creio que houve algum mal entendido. Como estava havendo um concurso fotográfico (já citado no comentário acima) não deveriam ser permitidas exclusividades fotográficas. A ordem do fotografo contratado devia ser de não autorizar fotos no palco (que não justifica entretanto o fato dele ter sido mal educado). Já que a produção autorizou uma coisa que ela mesma estipulou como inviável, o tal do Julio Cezar deveria ter sido informado de tanto. Acredito que tudo não tenha passado de uma falha de comunicação por parte da produção e do fotógrafo responsável pela cobertura.
é amigo
temos pessoas que nao sabem das coisas, ou fingem nao saber. acabei de ler o que vc relatou e lembrei ate que existe um concurso fotografico que esta acontendo no evento com fotos do evento. um dos parceiros é a APHOTO 1º Concurso Fotográfico “MPBeco em Foco”
Ficha de inscrição e regulamento:
http://www.festivalmpbeco. com.br
Alma boa, uma cobertura sua é uma pérola para qualquer evento. Quem lhe conhece sabe disso, mas ainda tem gente com pouco conhecimento no mundo, no futuro ele não repetirá tal gesto. Tem gente, como você, que não precisa de credencial. Vá fotografar as coisas da Casa do Bem que você é recebido por anjos e querubins. Beijo na alma luminosa que tens, Flávio Rezende
Do SIte: Nossa solidariedade ao profissional Canindé Soares pelo triste episódio acontecido na primeira eliminatória do MPBeco. Todos nós que militamos na imprensa sabemos da importância do competente fotógrafo Canindé. Esse fato ocorrido é um atentado contra a classe é principalmente, contra um brilhante profissional da invergadura de Canindé Soares. Esse Júlio César é um desinformado ou é de outra cidade, pois Natal, ou melhor, o RN conhece Canindé Soares. Essa pessoa que teve esse comportamento deveria ser banida de cobrir ou até mesmo de organizar eventos. Que os investidores procurem conhecer quem organziar ou produz arte e cultura na nossa cidade, para que fatos lamentáveis não ocorram mais e um homem que a história da nossa terra se confunde com a sua, seja respeitado como é pra ser. Todos nós jornalistas devemos bater continência para Canindé Soares, pois ele é uma escola. Nossa solidariedade e indignação e que a coordenação do MPBeco, que sem dúvida, não compactua com fatos como este este, tome as providências e peça a esse “rapaz” que se desculpe publicamente em nome de toda categoria que foi agredida.
Nilson de Castro
Esta nota estpa no site http://www.tribunadenoticias,net
Mesmo que estivesse com colete, dependia da autorizaçao da produçao pois o palco nao é publico. De qualquer forma perde quem proibe a imprensa de trabalhar. Por nao estar com colete me identifiquei como jornalista e o responsavel pela evento me autorizou. Mas sempre tem alguem que quer aparecer.
Escolha o comentário:
1) Cadê o colete? Cadê a carteira de imprensa? Cadê a moral?
2) Não me chamou para ir junto… a gente juntava o cara e colocava ele para fora do palco!
3) “Tá nervosinho? Vá dar, ômi! Me deixe trabalhar.”