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A hora e a vez de Canindé Soares
Por Paulo Araujo
O fim da noite de segunda-feira, 15 de abril, foi de muita ansiedade aqui nessa esquina do Brasil. Horas e horas ligado por meio das redes sociais em tudo o que se passava na Sala São Paulo, no coração da capital paulista, durante a entrega do 38o Prêmio Abril de Jornalismo.
Trata-se da grande festa que todos os anos – não por acaso realizada no mês que empresa o nome à maior editora de revistas da América Latina – premia, reconhece e valoriza os profissionais que escrevem, fotografam, diagramam, ilustram e emocionam milhões de leitores no Brasil com suas produções editoriais.
Disparado, trata-se de um dos maiores prêmios do país: criterioso, disputado, inspirador e muito, muito importante para valorizar as pessoas que trabalham diariamente ou são colaboradores esporádicos da Editora Abril.
Por volta de 1h da manhã já da terça-feira, a notícia chegou por meio de uma citação ao meu nome postada no Instagram de Manuela Novais, a diretora de arte da revista Nova Escola: Ganhamos!!! #premioabril #materiacompleta #educacao
Entre o “ganhamos” estava ninguém menos do que o fotógrafo potiguar Canindé Soares, que juntamente com outras 23 pessoas concorriam ao prêmio na categoria “Matéria Completa” (Educação) com a reportagem “Inove e Faça Como Eles”, publicada em janeiro de 2012 e que mostra dez ideias desenvolvidas por professores para trabalhar em sala de aula da pré-escola ao 9º ano.
A Nova Escola, a maior publicação dirigida aos professores do Brasil, lida por uma media de 1,5 milhão de mestres todos os meses, concorria com gigantes como Veja e Exame.
Disputa acirrada, portanto, mas vencida por Alessandra Kalko, Alice Vasconcellos, Anderson Moço, Beatriz Santomauro, Beatriz Vichessi, Benonias Cardoso, Bruna Nicolielo, Bruno Algarve, Bruno Nunes, Canindé Soares, Denise Pellegrini, Elisa Meirelles, Elisângela Fernandes, Fernanda Salla, Julia Browne, Maggi Krause, Manuela Novais, Marcia Scapaticio, Marina Piedade, Pedro Silveira, Raoni Maddalena, Suzete Sandim, Victor Malta.
Foi justamente na Nova Escola, em setembro de 2001, que conheci e me tornei amigo para sempre de Canindé Soares. De longe, já admirava o trabalho desse profissional por meio do um site com fotografias sobre Natal e o RN que ele mantinha – já extremamente acessados naquele longuínquo final dos anos 1990. Morador de São Paulo à época, tinha na página eletrônica (que nem de longe lembra o tamanho desse blog) uma fonte de prazer visual para matar as saudades das nossas matas, dunas, praias, comidas e paisagens únicas.
Desembarquei em Natal com dez rolos de filme Kodak na bolsa e fomos, no Jeep de Canindé, até a Escola do Sertão, uma fazenda transformada em laboratório de ensino de ciências pela professora curraisnovense Monalisa Dantas. A história ganhou as páginas da revita no ano seguinte com o título “Lições da Natureza”, mereceu foto e uma citação na carta do leitor do então diretor de redação Gabriel Grossi, junto com outras histórias que se apresentavam aos leitores naquela edição sob o título “Caminhos da Reportagem”, e agora foi republicada no meu livro “Como Se Fossem Letras” (ed Jovens Escribas).
Canindé “gastou” todos os rolos de filme num trabalho minucioso em busca da foto perfeita – que aconteceu em dezenas de cromos, alguns dos quais guardo até hoje.
Começava ali uma série de colaborações regulares desse “mago das lentes” com as revistas da Editora Abril que só se fortalece com o passar dos anos. São deles, geralmente, as fotos que sempre ilustram as reportagens da Exame mostrando o nosso desenvolvimento econômico, dos famosos que passam por Natal nas páginas da revista Caras (numa dobradinha maravilhosa com a jornalista Simone Silva) e de diversas outra publicações da editora da “Arvorezinha”.
Comigo, particulamente, a gentileza de Canindé Soares nunca teve limites. Nas duas emissoras de TV (Ponta Negra, SBT, e SIM TV Rede TV!) cujos departamentos de jornalismo dirigi o jornalismo sepre me cedeu gratuitamente as fotografias que compunham os cenários dos programas – provando que, nessa profissão que abraçamos, a equipe vale sempre muito mais do que o borderô ou o holofote. E Canindé é pura gentileza, do zoom in ao out.
Ontem, depois de 13 anos da primeira colaboração, veio o reconhecimento da Editora Abril ao trabalho de Canindé Soares e, mais uma vez, à equipe talentosa que faz a Nova Escola e acrecida, confia e solicita o trabalho dele – especialmente a já citada Manu Novais – para ilustrar os textos que tanto ajudam os professores brasileiros.
Fiquei realmente emocionado ao receber a notícia e transmiti-lo pois ganhar esse prêmio é, verdadeiramente, um marco na carreira de todos os profissionais que passaram, estão ou passarão pela Editora Abril.
Parabéns, amigo Canindé Soares! Você registra, sem exageros de um amigo, o seu nome no Panteão da Glória do Fotojornalismo brasileiro.
“Amigos da Arca” arrecada livros
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Inaugurado 74º CMEI da cidade do Natal
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II Encontro de Escritores da Língua Portuguesa
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Abertura do II Encontro de Escritores da Língua Portuguesa conta com palestra de Gabriel O Pensador
Cerca de 250 milhões de pessoas no mundo falam a Língua Portuguesa e é para discuti-la que está sendo realizado, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, o II Encontro dos Escritores da Língua Portuguesa (EELP) em Natal. O evento, que prossegue até a próxima sexta-feira (25), foi aberto na tarde desta quarta-feira (23) com a presença do cantor e compositor Gabriel O Pensador e reúne escritores de nove países que têm a língua portuguesa como a oficial. A iniciativa do encontro é da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), com o apoio da Prefeitura de Natal, por intermédio da Fundação Cultural Capitania das Artes.
A cerimônia de abertura realizada nesta tarde contou com a presença do presidente da Fundação Capitania das Artes (Funcarte), Roberto Lima; do presidente da Academia norte-rio-grandense de Letras (ANRL), Diógenes da Cunha Lima; do secretário geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), Miguel Anacoreta, além do presidente da LisNatal, Carlos Marques e do secretário municipal de Educação, Walter Fonseca. Os participantes, incluindo estudantes, que lotaram o auditório da ANRL, foram recebidos ao som da Banda Regional de Chorinho.
“A minha pátria é a Língua Portuguesa”, disse o presidente da ANRL, Diógenes da Cunha Lima, citando o poeta Fernando Pessoa ao abrir sua fala durante a abertura do evento. Para ele, a realização do evento é uma forma de unificar e fortalecer os países lusófonos. “A nossa língua está presente em todos os continentes, então, não podemos nos sentir estrangeiros. Eventos como este tornam Natal a capital da Língua Portuguesa e valorizam não só a própria língua, como também, a literatura lusófona”, afirmou o escritor.
Mediador da palestra realizada nesta tarde com o tema ‘Poesia Escrita para a Música’, o presidente da Funcarte, Roberto Lima, enfatiza que o encontro será um mergulho nas palavras e na canção. “A canção é uma maneira diferente de falar e este será um tema importante a ser discutido. Para isso, trouxemos além de escritores de outros países, o cantor, compositor e escritor Gabriel O Pensador que representa o pensamento da juventude”, disse Roberto Lima.
Durante a sua palestra, o cantor Gabriel O Pensador parabenizou a Prefeitura do Natal e a ANRL pela realização do evento e, saudado pelos presentes, contou um pouco da sua trajetória envolvendo a relação entre a escrita e a música. “A música tem uma magia que quando se junta com as palavras é muito poderosa. A minha timidez me fez gostar de escrever, principalmente, letras de músicas, então, posso dizer que entrei na música por conta da palavra”, contou o rapper.
Após a palestra do cantor foram feitas intervenções orais dos escritores Abreu Paxe, Da poesia e da música em Angola: Imagens e Contextos (escritor angolano, Benguela); António Carlos Cortez, Poesia e Música: Quando a Palavra Brilha no Canto (escritor Português, Lisboa); Ilza Matias de Sousa, Sobre as Representações do Amor em Cazuza (escritora brasileira); Maria Emília Monteiro Porto, O Trovadorismo Português (escritora brasileira); Roberto Lima, Os Poetas do Romantismo Brasileiro e a Modinha (escritor brasileiro) e Tiago Torres da Silva, Canções Atlânticas – Escrever com Um Pé em Alfama e o Outro em Ipanema (escritor português).
O tema em destaque desta quinta-feira será ‘O Estado e a Evolução da Língua Portuguesa’ abordando as diferentes perspectivas de utilização da língua no Mundo Lusófono. A discussão será iniciada às 15 horas com uma reflexão sobre as estratégias de afirmação da nossa língua comum, como forma de valorização do nosso patrimônio literário, cultural e da Lusofonia. O conferencista será o professor catedrático Carlos Reis, Diretor do Instituto de Língua e Literatura Portuguesas da Faculdade de Letras de Coimbra, com a palestra Para uma Política de Língua: Estratégias de Afirmação. A mediação ficará a cargo do jornalista e professor da Universidade Potiguar (UnP), Laurence Bittencourt Leite.
A dinâmica do tema será a mesma do dia anterior com comunicações a cargo dos escritores Armindo Jaime Gomes, Angolização Formal da Língua Portuguesa (escritor angolano, Luanda); Daniel Euricles Rodrigues Spínola, Questão Lusofonia (escritor caboverdiano, Praia); Daniel Pereira, A Unificação Ortográfica e a Consolidação da Democracia nos PALOP (escritor e embaixador de Cabo Verde em Brasília, Cidade Velha de Santiago); Domingos de Sousa, A Representação da Língua Portuguesa na Luta pela Independência e sua Perspectiva para o Futuro de Timor Leste (escritor e embaixador do Timor Leste, em Brasília); José Carlos Vasconcelos, Língua Portuguesa – Um Combate Necessário (escritor português e diretor do Jornal de Letras e da Revista Visão); Maria de Fátima Mendonça, Língua(s) e Campos Artísticos em Moçambique (escritora moçambicana); Maria Honasete Alves de Lima, A Especificidade Histórica das Três Reformas Ortográficas (escritora brasileira) e Tony Tcheka (António Lopes), Os caminhos e Contributos Guineenses (escritor guineense). O segundo dia de evento será encerrado com o show do grupo musical As Carolinas.
Enfocando uma reflexão sobre crônicas e descrições de viagens de ontem e de hoje, feitas por meio dos livros, o tema da palestra da sexta-feira será ‘Literatura de Viagens’, abordado pelo escritor angolano Manuel Rui, que já foi Reitor da Universidade de Luanda e Ministro do Governo de Angola. A palestra terá início às 15 horas e terá o professor do Departamento de Letras da UFRN, Márcio de Lima Dantas, como mediador.
Na ocasião, as intervenções serão feitas pelos escritores Ana Maria Cascudo Barreto, Viagens literárias de Câmara Cascudo (Academia Norte-rio-grandense de Letras); Carlos Francisco Moura (escritor de Macau); Diógenes da Cunha Lima, Natal: Biografia de Uma Cidade (presidente da Academia Norte-rio-grandense de Letras); Domingos Landim de Barros, O Contributo do Fenómeno Viagem para a Literatura de um Povo Ilhéu (escritor caboverdiano, Praia) e E. S. Tagino (António José da Costa Neves), Almada: Um Itinerário Literário, Pessoal e Transmissível (escritor português).
Afora estes intelectuais, também participarão Jin Guo Ping (historiador e tradutor chinês), Rui Lourido (historiador português) e Wu Zhiliang (historiador, Macau), A Viagem – Paradigma do Encontro: Percepções Portuguesas e Chinesas sobre Macau/China e o Brasil (Macau, China); Luíza Maria Nobrega, Os Lusíadas (escritora brasileira); Márcio de Lima Dantas, Nízia Floresta e a Literatura de Viagens (escritor potiguar), Mário Ivo Cavalcante, A viagem Literária no Rio Grande do Norte (jornalista potiguar); Mário Máximo, As Viagens Essenciais ou o Itinerário Interior de Toda a Viagem (escritor português, Odivelas) e Pedro Rosa Mendes, Viajar e Escrever pelas Lusofonias “malaias” (escritor português). O último dia do II EELP encerra com um Bailado Popular.
Tema: O Estado e a Evolução da língua Portuguesa
Mediador: Laurence Bittencourt Leite (Profº UnP, Natal, Rio Grande do Norte)
15h-15h30 – Conferencista apresentador do tema Carlos Reis, Para uma Política de Língua: Estratégias de Afirmação (Prof.U.Coimbra, Portugal)
Palestrantes:
15h30
Armindo Jaime Gomes, Angolização Formal da Língua Portuguesa (escritor angolano, Luanda)
Daniel Euricles Rodrigues Spínola, Questão Lusofonia (escritor Caboverdiano, Praia)
Daniel Pereira, A Unificação Ortográfica e a Consolidação da Democracia nos PALOP (escritor embaixador de Cabo Verde em Brasília, Cidade Velha de Santiago)
Domingos de Sousa, A Representação da Língua Portuguesa na Luta pela Independência e sua Perspectiva para o Futuro do Timor0Leste (escritor e embaixador de Timor Leste em Brasília)
16h30 – 146h45
José Carlos Vasconcelos, Língua Portuguesa – Um Combate Necessário (escritor português e diretor do Jornal de Letras e Revista Visão)
Maria de Fátima Mendonça, Língua (s) e Campos Artísticos em Moçambique (escritora moçambicana)
Maria Honasete Alves de Lima, A especificidade Histórica das Três Reformas Ortográficas (escritora brasileiras)
Tony Tcheka (António Lopes), Os Caminhos e Contributos Guineenses (escritor guineense)
Atuação do grupo musical As Carolinas
25/11/2011
Tema: Literatura de Viagens
Mediador: Márcio de Lima Dantas (Prof. UFRN, Natal, Rio Grande do Norte)
15h-15h30 – Conferencista Manuel Rui, Língua de Viagens num Parágrafo (escritor angolano, Luanda)
Palestrantes:
- Ana Maria Cascudo Barreto, Viagens literárias de Câmara Cascudo (Academia Norteriograndense de Letras)
- Carlos Francisco Moura (escritor macaense)
- Diogenes da Cunha Lima, Natal: Biografia de Uma Cidade (Presidente da Acedemia Norteriograndense de Letras)
- Domingos Landim de Barros, O Contributo de Fenómeno Viagem para literatura de um Povo Ilhéu (escritor caboverdiano, Praia)
- E. S. Tagino (António José da Costa Neves, (Almada: Um Itenerário Literário. Pessoal e Transmissível (escritor português)
- Jin Guo Ping (historiador e tradutor chinês), Rui Lourido (historiador português), e Wu Zhiliang (historiador, Macau), A Viagem – Paradigma do Encontro: Percepções Portuguesas e Chinesas sobre Macau/China e o Brasil.
- Luíza Maria Nobrega, Os Lusiadas (escritora brasileira)
- Márcio de Lima Dantas, Nízia Floresta e a Literatura de Viagens (escritor, Natal, Rio Grande do Norte)
- Mário Ivo Cavalcante, A Viagem literária no Rio Grande do Norte (jornalista brasileiro)
- Mário Máximo, As Viagens Essenciais ou o Itiner´rio Interior de Toda a Viagem (escritor português, Odivelas)
- Pedro Rosa Medes, Viajar e escrever pelas lusofonias ”malaias” (escritor português)
Natal recebe nova livraria Nobel
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Natal recebe nova livraria Nobel na Salgado Filho
Inaugurou na noite desta quinta-feira (03) a nova livraria Nobel localizada na Avenida Salgado Filho, em frente ao Hospital Walfredo Gurgel. A animação ficou por conta do grupo Poesias e Flores em Caixa que fez um belíssimo espetáculo em uma mistura de poesia, teatro e música que encantou todos os convidados. A nova Nobel oferece cerca de 20 mil livros, serviços de gráfica rápida e papelaria, além de um café com dois ambientes.
O destaque da nova filial é o incentivo cultural que o escritor e empresário, Aluísio Azevedo Júnior, franqueado da Nobel, irá promover dentro da livraria. Para isso, a Nobel Salgado Filho contará com os espaços Vernissage, onde haverá exposição de quadros, e o chamado “Espaço Nobel”, destinado a lançamentos de obras de autores potiguares, exibição de livros em destaque, saraus e apresentações. A ideia é criar um novo conceito de livraria na cidade, que coloque, em primeiro lugar, o escritor da terra.
Mariana Rocha
Sílvia Miranda
Assessoria de ImprensaNobel Salgado Filho
Honoris Causa para o profº Amodeu
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Acontece nesta quarta-feira, 04 de setembro no auditório da Reitoria da UFRN a cerimonia de entrega do título de Professor Honoris Causa ao Professor Orlando Francisco Amodeu.
Nova diretoria no CCHLA da UFRN
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Sarau da Aliança Francesa
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V Grande Angular
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