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Adeus a F. Gomes
A igreja de São José, em Caicó, ficou completamente lotada de fãs, familiares e amigos do radialista F. Gomes que levantou a bandeira de combate as drogas na região Seridó, especialmente, na cidade de Caicó. “F. Gomes tinha no sangue os hábitos do excelente repórter. Pena que seu sangue foi derramado no exercício da profissão”, disse o jornalista Alexandre Mulatinho que trabalhou com F. Gomes na Tribuna do Norte e depois no Diário de Natal, que acampanhou a missa na igreja de São José. Depois da missa de corpo presente diversos radialistas, colegas de profissão de F. Gomes, prestaram homenagens na igreja. Os padres criticaram a omissão de poder público no combate às drogas no Seridó e relataram que com a morte de F. Gomes morre também um pouco da sociedade do Seridó que precisa reagir diante dessa morte para fazer com que a luta de F. Gomes tenha sido válida. O cortejo seguiu pelas ruas de Caicó que ficaram pequenas diante das milhares de pessoas que acompanharam o corpo levado pelo Corpo de Bombeiros até o cemitério Campo Jorge. Até o cemitério; carros e motos repetiram o buzinaço que tomou conta da cidade no final da manhã desta terça-feira (19) em protesto pelo ato de violência que foi o assassinato de F. Gomes na noite de segunda-feira, em Caicó.
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1 comentários em “Adeus a F. Gomes”

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A morte do colega F. Gomes não pode ficar impune. Necessário é identificar quem fez e quem mandou fazer para que sua luta diária como jornalista pelo Seridó não tenha sido em vão.