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Moradores de rua e pessoas em situação de vulnerabilidade social encontram no Albergue Municipal José Augusto da Costa um lugar para se resguardar das circunstâncias adversas da vida na rua e a oportunidade para um empreendimento na melhoria de sua realidade social.

 

Mantido pela Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – Semtas – o Albergue Municipal funciona como um espaço físico, que além resguardar os moradores de rua das inúmeras adversidades, promove também a oportunidade de melhoria real nas produções de trabalho e convívio social.

 

Localizado à Rua Câmara Cascudo, número 176 no bairro da Ribeira, o Albergue oferece cursos de alfabetização, os quais acontecem diariamente a partir das 20h, sendo ministrado por um pedagogo com treinamento especializado em alfabetização de adultos. Atualmente 12 moradores de rua estão usufruindo dos servidos pedagógicos oferecidos pelo Albergue José Augusto da Costa.

 

O Albergue é destinado a pessoas maiores de 18 anos e com idade inferior a 60 anos. Os cursos acontecem nas dependências do antigo Hotel Central na Ribeira, edificação de propriedade da Prefeitura Municipal do Natal. O prédio possui 19 quartos com capacidade para quatro pessoas, em cada um deles, e os hóspedes têm direito ao jantar e o café da manhã.
Os usuários são encaminhados pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de rua – Centro Pop – da Prefeitura do Natal. Este é um serviço disponibilizado pela Semtas que também oferece apoio e orientação jurídica, psicológica e de assistência social. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 18h, e o usuário tem direito ao café da manhã, almoço e lanche.

 

Para Juliana Moura, coordenadora do Albergue, é essencial o investimento na educação e na capacitação profissional destes usuários, tendo em vista que, com apoio e o fomento Municipal a possibilidade de inserção social e o resgate da alta estima será consolidado. De acordo com Juliana Moura, “mais da metade das pessoas que procuram o albergue são analfabetos, ou semi-analfabetos, e o primeiro passo para que possamos auxiliar na melhoria de vida é a ofertar de uma educação básica, para que assim eles possam ser encaminhados para capacitações profissionais”.

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