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Espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró
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Tecnologia e história se unem para contar uma história de 88 anos no espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró
Rosinaldo Vieira – Portal O Momento
Contar um fato histórico, ao mesmo tempo em que se une tecnologia, efeitos especiais, muita música, figurinos diversificados, dança e muita ação. Coloque tudo isso dentro de um mesmo palco e convide o público para assistir a um espetáculo que encanta pela produção, ensina pela história e emociona com uma produção de última geração.
É o espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró, que nesta sexta-feira (19.6) foi apresentado pela segunda vez neste ano de 2015 no adro da Igreja de São Vicente, dentro da programação do Mossoró Cidade Junina 2015 e que chega a sua 14ª edição contando a saga que em 1927, há 88 anos, ficou marcada pela resistência ao bando do cangaceiro Virgulino Ferreira, o Lampião, que junto com seu bando invadiu a cidade capital do Oeste Potiguar para saqueá-la.
Mas os cangaceiros do mais temido bandoleiro do sertão nordestino foram vencidos pela obstinação do povo e do prefeito da cidade há época, Rodolfo Fernandes, que organizou toda resistência para impedir que Mossoró fosse dominada pelo grupo do temido Lampião.
Sob as bênçãos de Santa Luzia, a padroeira da cidade e do pároco Padre Mota, depois de um intenso tiroteio entre a Polícia da Prefeitura de Mossoró, principalmente em frente à Igreja de São Vicente, que serviu de trincheira de defesa, os invasores foram expulsos, sem antes deixar militares mortos, como também o cangaceiro Jararaca, que até os dias atuais é reverenciado na cidade dos mossoroenses, onde foi enterrado e tem seu túmulo muito visitado.
Diana Fontes pela primeira vez foi a diretora do Chuva de Bala. E após a segunda apresentação do espetáculo nesta sexta-feira (19.6), falou da emoção e de como idealizou a história contada tantas outras vezes por outros diretores.
“Estou muito feliz com o resultado alcançado. Fizemos arte para o povo em um trabalho desenvolvido todo em equipe, onde não medimos esforços para apresentar o melhor resultado possível”, disse a diretora do espetáculo Chuva de Bala no País de Mossoró, Diana Fontes.
Indagada sobre o que teria trazido de novo para esta produção, a diretora Diana Fontes revelou que procurou trazer feitos que só a moderna tecnologia possibilita, fazendo um diálogo da contemporaneidade com uma história tantas vezes dita e recontada, mas que ela conseguiu inserir detalhes únicos, com uma perfeita união entre o século 21 que projeta um mundo interligado à internet e a era cangaceira, em que nem sequer se imaginava as facilidades da vida moderna atual e que a sequidão da caatinga nordestina era a marca de uma Mossoró ainda primária no seu desenvolvimento urbano.
Novidades
Como disse a diretora Diana Fontes, o Chuva de Bala no País de Mossoró veio neste ano de 2015 com uma encenação repleta de novidades, uma roupagem diversificada, contando de forma diferenciada a história de resistência ao bando de Lampião. Mágica, efeitos de projeção mapeada na fachada da igreja de São Vicente, personagens circenses, nova trilha sonora são alguns dos elementos que encantaram o público que cercou o adro da capela de São Vicente para assistir a histórica apresentação.
A história de bravura do povo de Mossoró garantiu à plateia um mergulho lúdico e encantador a trama. “Toda a dramaturgia foi trabalhada em cima do encantamento. Por isso, baseamos o espetáculo nessa ideia”, afirmou a nova diretora. Dai a justificativa para muitos efeitos sonoros, musicais, figurino alegre e descontraído, que ao mesmo tempo se une a roupas de época e que é melhor: conseguimos encantar o público e ao mesmo tempo conta a história de forma didática com seus principais acontecimentos. Além de encantada com a produção, o público também saí conhecendo os detalhes dos fatos de como se deu a invasão do bando de Lampião e a resistência do povo mossoroense”, disse Diana Fontes.
O cangaceiro Lampião
Para interpreta a figura mítica e emblemática do cangaceiro Virgulino Ferreira, o Lampião, foi escolhido o ator Igor Fortunato, de 23 anos. Mossoroense de nascimento e já tendo feito outro Lampião no longa metragem “O Mundo de Ana”, esta foi a primeira vez que protagonizou o marcante personagem histórico no Chuva de bala. “Tem sido muito prazeroso se revestir e contar essa história, que por se só é uma responsabilidade muito grande”, disse o cangaceiro Lampião, ou melhor, o ator Igor Fortunato.
O espetáculo será apresentado até o próximo dia 28 de junho e conta com 70 pessoas em cena, entre atores e produção. A história é contada por Toinho e Toinha, dois seres encantados que pintam e bordam em cena, onde também são vistos protagonistas históricos desta saga como o prefeito de Mossoró à época, Raimundo Fernandes, o padre Mota e é claro, Lampião e os mais famosos integrantes do seu bando como os cangaceiros Sabino, Macilon e o Jararaca.
A diretora Diana Fonte conta com o apoio de um núcleo diretivo, formado por Joriana Pontes, Marcos Leonardo, Nonato Santos e Hykaroo Mendonça. A trilha sonora é assinada por Danilo Guanais, Fábio Monteiro e Gideão Lima, arranjos de Eduardo Taufic e preparação corporal de Manuelle Flor.
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