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Procedimento cirúrgico foi realizado pelo cirurgião torácico Hylas Ferreira, no Hospital do Coração

 

 

Na manhã deste sábado (6), no Hospital do Coração, foi realizada em Natal uma cirurgia pioneira no segmento de cirurgias torácicas utilizando-se a técnica minimamente invasiva de videotoracoscopia.  A nova técnica permitiu a uma paciente, que sofre da Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT), uma cirurgia menos invasiva e recuperação mais rápida. A alternativa dispensa a cirurgia convencional, evitando as grandes incisões e os afastadores intercostais (para as costelas), que representam mais dores na recuperação.

 

De acordo com o cirurgião torácico Hylas Ferreira, médico responsável por trazer para Natal a nova técnica, a Síndrome do Desfiladeiro Torácico é provocada pela compressão do feixe vascular (artéria e veia) nervoso, que vai para o membro superior devido a alterações posturais e ou anatômicas que alteram o triângulo formado pela primeira costela, clavícula e músculos do pescoço e peitoral.

 

O paciente que sofre da SDT sente dores intermitentes e relacionadas aos movimentos, principalmente aqueles realizados quando se eleva os braços. Muitos pacientes sentem formigamento e diminuição de força nos dedos anular e mínimo, além de dores de cabeça, dificuldade de coordenação e distúrbios psicológicos, como depressão. Em alguns casos existem anomalias congênitas, como costela cervical, processo transverso longo das sétima vértebra cervical, ou faixa fibromuscular anômala na saída torácica.

 

A cirurgia pioneira em Natal permite ao paciente uma recuperação mais rápida e com menos traumas provocados por uma operação convencional. Esse é o grande benefício da técnica, que tem agradado médicos e pacientes. Esse conforto maior no pós-cirúrgico vai além da questão estética, afirma Hylas Ferreira, médico de Cirurgia Torácica do Hospital do Coração. “A videotoracoscopia proporciona uma melhor resposta do organismo, pois não há necessidade do afastamento das costelas devido aos pequenos orifícios. Com menos dor no pós-operatório, o retorno às atividades do dia-a-dia bem mais rápido”, garante.

 

Durante a cirurgia, uma pequena câmera e os instrumentos cirúrgicos foram introduzidos para a retirada da primeira costela. “Antes o acesso era feito por cima da clavícula”, explica o Dr. Hylas Ferreira. Com duração de duas horas, o procedimento foi considerado pela equipe médica um sucesso.

O uso da videotoracoscopia, no entanto, é mais conhecido popularmente para corrigir a hiperidrose primária, doença que causa transpiração excessiva das mãos e axilas, e também para patologias pulmonares e mediastinais, como os de tumores, informa o médico Hylas Ferreira, que também realiza esses tipos de procedimentos em Natal.

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