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11 de janeiro às 01:19
Eu e o Galo-de -Campina
Triste sina de um Galo-de-Campina
Que era alegre bem antes da prisão,
Mas foi preso nas grades do alçapão
E hoje chora no canto a triste sina.
Que era alegre bem antes da prisão,
Mas foi preso nas grades do alçapão
E hoje chora no canto a triste sina.
Eu também tive a sina repentina,
Pois um dia fui livre e hoje não.
Na tristeza, esse Galo é meu irmão:
Minha sina da dele é copia fina.
Hoje a casa do Galo é a gaiola.
Notas tristes no canto é que ele sola.
A saudade do Galo – a vastidão.
O meu canto é um canto de lamento.
A gaiola é o meu apartamento.
E a saudade que eu sinto é do sertão.
Vinicius Gregório – Decanto de Poetas
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2 comentários em “Eu e o Galo-de -Campina”
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16 de abril às 16:05
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14 de abril às 23:52
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adoro galo de campina.canta para que alegria entre esta casa.
Cara, sou natalense, mas acho que em outra vida, se é que ela existe, eu fui algum homem do campo.
Toda vez que eu vou ao interior, saio de lá renovado, com novas perspectivas e motivado.
Onde eu costumo ficar tem galos-de-campina a fole! Afonso Bezerra, é quente, mas é renovador!
Abraço, Canindé. Foi uma honra conhecê-lo, espero conseguir tirar ótimas fotografias assim. Sempre passo aqui quando posso.