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Leila Maia tinha seis anos de idade quando seu pai decidiu abreviar a própria vida, se entregando ao suicídio. Foi um evento que a marcou tão profundamente que foi impossível atravessar os anos seguintes ignorando a dor que pulsava por dentro. Leila, então, decidiu ser agente de seu destino e transformou a agonia íntima em favor dos outros, em um inspirador exemplo de caridade.

Vinte e quatro anos após o fatídico evento que lhe marcou a vida, ela mobiliza amigos e pacientes que sofrem de transtorno de depressão, além de profissionais da saúde, para gritar pela vida diante do equipamento de Natal que foi feito para unir, mas que também vem sendo utilizado para desintegrar as histórias de quem se entrega ao suicídio, a Ponte Newton Navarro.

“Eu precisei me fortalecer para esse momento. Precisei de ajuda espiritual, mas é recompensador vê o que está acontecendo”, contou ela ao BlogdoBG.

Educadora física e consultora de saúde da Intertv Cabugi, Leila está à frente do projeto “Ponte da Vida”, que aconteceu neste domingo, dia 22 de julho, na Praia do Forte, que reuniu pessoas em  favor de algo maior.

“Precisamos fazer isso. As pessoas devem saber que ninguém tem uma vida perfeita, mas que viver vale a pena. O propósito desse ato é conscientizar sobre essa perigosa e silenciosa doença chamada depressão. Queremos que as pessoas rompam o silêncio e falem. Quando falamos fica mais fácil ser ajudado”, estimulou Leila.

“Queremos despertar essa consciência de que cuidar da mente é necessário. Há um tabu em torno desse assunto, as pessoas têm vergonha se precisam ir ao psiquiatra, psicólogo. Não precisa ter vergonha. Não precisa sofrer calado”, encoraja Leila.

O Potiguar I, helicóptero da Secretaria de Segurança, sobrevoou o evento jogando pétalas de rosa.

 

Fonte
Blog do BG

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