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O prefeito de Extremoz, Klaus Rego, acompanhado do secretário municipal de turismo, Edson Faustino, apresentou ao ministro Henrique Eduardo Alves, uma proposta para construção de um teleférico ligando as praias de Redinha Nova e Genipabu. O projeto já está já cadastrado no Sistema de Convênios (Siconv) do Ministério do Turismo, com valor estimado R$ 28 milhões.
O teleférico vai permitir ao turista visualizar as dunas do alto, sem interferir na paisagem nem agredir o meio ambiente. O trajeto entre as duas praias, segundo o prefeito, vai respeitar os limites da Área de Proteção Ambiental (APA) Genipabu. Haverá um mirante possibilitando uma pausa nas dunas.
Klaus Rego também apresentou outros três projetos para avaliação da no Ministério do Turismo. A construção de um terminal turístico na praia de Santa Rita, no valor de R$ 600 mil, o projeto de saneamento e drenagem da praia de Barra do Rio, na foz do rio Ceará Mirim, previsto para custar R$ 1,2 milhão; e a construção de uma praça de evento para a sede do município, também no valor de R$ 1,2 milhão. Henrique Alves pediu para a equipe técnica avaliar os projetos com celeridade.
Foto: Paulino Menêzes
(Klaus Rego, Edson Faustino e Ministro Henrique Eduardo Alves)
Sugestão de nota:
A edição desta quarta-feira (1), do jornal Folha de São Paulo, publicou na página 3 artigo assinado pelo ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. No texto, o ministro defende principalmente a liberação de visto para turistas americanos. A medida, segundo o ministro, facilita a entrada de turistas, amplia o fluxo de visitantes e a oferta de emprego e renda no Brasil.
(Segue o texto em anexo)
Sem visto é mais fácil
O turista estrangeiro tem o mundo a sua disposição. O que faria um chinês escolher o Brasil em vez da Tailândia? Um americano optar por nossas praias em vez de ficar no Caribe, no meio do caminho? A escolha do destino é pautada por diversos fatores, alguns subjetivos e outros concretos.
A presença do Brasil no mercado global de viagens ainda é tímida se comparada com o seu potencial ou com outros países que, de fato, encaram o turismo como um vetor econômico. Figuramos apenas na 39ª colocação no ranking de países onde os estrangeiros mais gastam.
A disputa cada vez mais acirrada no mercado global pelo turista impõe aos destinos a necessidade de criar facilidades e elaborar estratégias ainda mais agressivas na captação desse público. Do lado da emoção, o Brasil vai reformular toda a estratégia de promoção internacional. Do lado da razão, estamos atacando itens como o visto, a infraestrutura e a conectividade. Não podemos, por exemplo, continuar exigindo vistos para mercados emissores estratégicos como os Estados Unidos. Temos de, ao contrário, estender um tapete vermelho para o visitante.
De acordo com estudo do Fórum Econômico Mundial, recentemente divulgado, o Brasil ocupa a 91ª colocação num ranking de 141 países na dimensão “Abertura internacional”. O dado é revelador e crítico num ano pré-olímpico, quando aumenta a exposição e o desejo do estrangeiro de visitar o país.
Durante a Copa do Mundo de 2014, o Brasil fez uma experiência piloto e flexibilizou os vistos para os viajantes com ingressos para o mundial. Como resultado, cerca de 100 mil vistos especiais foram emitidos e 1 milhão de estrangeiros visitaram o país. Em junho e julho registramos entrada recorde de dólares pelo turismo. Os estrangeiros deixaram US$ 1,58 bilhão, um incremento de quase 60% em relação ao mesmo período de 2013.
Atualmente, mesmo com exigência de visto, os Estados Unidos é o 2º maior mercado emissor para o Brasil (592,8 mil em 2013), o que mais gasta (US$ 1.427) e mais permanece no país a lazer (20,6 dias).
Os ministérios do Turismo e das Relações Exteriores têm trabalhado em parceria para encontrar soluções que permitam ao Brasil eximir de vistos mercados prioritários. Tenho dedicado especial atenção ao tema. Em, pouco mais de dois meses à frente do Ministério do Turismo, já tratei do assunto com o presidente da Comissão de Turismo da Câmara dos Deputados, Alex Manente, outros parlamentares, empresários do setor e com o ministro Mauro Vieira. As equipes técnicas das duas pastas estão em sintonia.
Cada dia que permanecemos com as mesmas estratégias e amarras para o desenvolvimento do potencial econômico do turismo no Brasil, é um dia que perdemos na luta por reverter, igualar ou, ao menos, diminuir o déficit da nossa balança comercial. Se continuarmos a olhar para o turismo como uma área supérflua da economia, os empregos que poderíamos gerar ficarão na ficção. Einstein costumava afirmar que “insanidade é continuar fazendo sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes”. Se queremos de fato transformar o setor de viagens num vetor do desenvolvimento econômico, entre outras coisas, sem visto é mais fácil.

Assessoria de Imprensa
Ministério do Turismo

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