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“Virada Poética” marcará o Dia Nacional da Poesia em Natal com 24 horas e programção
Prefeitura do Natal, através da Secult/Funcarte, promove 24 horas de programação dedicada a literatura poética, na sexta e sábado [13 e 14]
O evento contará com sarau, recitais nos espaços públicos, shows musicais com banda potiguar Mahmed e a curitibana Thaís Gulin, bazar das editoras e a presença de grandes nomes da poesia brasileira, entre eles Ricardo Chacal, Nicolas Behr, Frederico Barbosa
A “Virada Poética” começa dia 13 de março, às 9h, na Funcarte; e termina às 20h de sábado, com várias atividades programadas pela Funcarte/Secult, como o Café da Manhã no Mercado e debates na galeria Abrahan Palatnik, em parcerias com SPVA – Sociedade dos Poetas Vivos e Afins, além do Bazar das editoras independentes no Espaço Duas em parceria com Jovens Escribas
As muitas vozes da poesia potiguar e brasileira vão tomar conta das ruas, entrar pela noite e amanhecer pelos quatro cantos de Natal, nos próximos dias 13 e 14 de março. Uma verdadeira “Virada Poética” vai movimentar a cidade em comemoração ao Dia Nacional da Poesia, com atividades programadas para acontecer durante mais de 24 horas, em vários espaços culturais, praças e estações de ônibus.
Promovida pela Prefeitura de Natal através da Funcarte e Secult Natal, a “Virada Poética” quer relembrar os primeiros anos do tradicional Dia da Poesia em Natal, que teve início em 1978 e nunca mais deixou de ser festejado por aqui. Privilegiando a oralidade da poesia, o evento contará com sarau, debates, recitais, homenagens, bazar as editoras, lançamento de encarte “Virada Poética” e “Folhas Poéticas”, Café no Mercado de Petrópolis, oficinas, exposição, shows musicais, performance e divulgação de Prêmios Literários 2015, tendo a participação de outros parceiros como Sala Natal, Memorial Natal, SPVA – Sociedade dos Poetas Vivos e Afins – e Jovens Escribas.
O primeiro dia da “Virada” terá como ponto de encontro a sede da Capitania das Artes, na av Câmara Cascudo. Logo cedo acontecerá o lançamento dos Prêmios Literários 2015 Othoniel Menezes (Poesia), Moacy Cirne (Ficção) e Câmara Cascudo (Folclore) e a entrega dos prêmios aos vencedores de 2014. No começo da tarde, a SPVA fará uma homenagem à poetisa Palmyra Wanderley, a partir dos 50 anos da segunda edição do seu livro mais famoso, “Roseira Brava”. A homenagem a Palmyra contará ainda com uma exposição dos escritos de Ana Maria Cascudo, em parceria da Sala Natal e Instituto Ludovicus.
Na sequência, três gerações da poesia norte-riograndense se encontram para um bate-papo. É Lívio Oliveira, Paulo de Tarso Correia de Melo e Anchella Monte. Depois, os poetas Nícolas Behr e Ricardo Chacal participam de oficina-palestra sobre poesia contemporânea e poesia marginal de ontem, e lançam seus livros.
O consagrado poeta Ricardo Chacal lança ainda nova edição de “Seu Madruga e eu” (editado pela Jovens Escribas). A Funcarte convidou diversas editoras locais para exporem e venderem seus livros de poesia em clima de bazar e preços reduzidos. Estão confirmadas a Queima Bucha, Sebo Vermelho, Jovens Escribas, Sarau das Letras, Cooperativa Cultural Universitária, Sol Negro, Tribo e Instituto Ludovicus.
O poeta e professor de literatura Frederico Barbosa, diretor de ações culturais da Casa das Rosas, falará sobre a “Poesia contemporânea e os movimentos periféricos”.A banda potiguar Mahmed e a cantora e compositora curitibana Thaís Gulin são atrações musicais no Pátio da Funcarte.
Sobre Thaís Gulin
Nascida no Paraná, Thaís Gulin estudou canto no Conservatório de Música de Curitiba e participou de oficinas do diretor de teatro e autor Gerald Thomas. Interessada por teatro e música decidiu mudar-se para o Rio de Janeiro para tentar a carreira musical. Conheceu o músico, compositor e produtor Fernando Moura, que produziu seu show e o CD “Thaís Gulin” em 2007, muito bem recebido pela crítica, sendo a cantora considerada uma das grandes revelações musicais do ano pela revista “Rolling Stone Brasil” e “Folha de São Paulo”. No ano seguinte, foi indicada ao Prêmio Rival BR de Música Brasileira, na categoria “Cantora Revelação”.
Nesse disco, além de duas composições da própria Thaís, aparecem canções de Chico Buarque, Zé Ramalho, Arrigo Barnabé, Zeca Baleiro, Nelson Sargento, Otto e TomZé. Thaís fez parcerias vocais com Zeca Baleiro, Otto, TomZé, Jards Macalé e Chico Buarque.
O segundo CD, “ôÔÔôôÔôÔ”, foi lançado em 2011, e conta com músicas inéditas de Tom Zé (“Ali sim Alice”) e Chico Buarque (“Se eu soubesse”), feitas especialmente para Thaís. Por essa época a cantora e Chico Buarque começaram a namorar.
Em 2013 Thaís gravou a modinha “Até pensei” (Chico Buarque) especialmente para a trilha sonora da novela “Sangue Bom”, da Rede Globo. A música “Cinema Americano”, faz parte do seu mais recente trabalho Cinema Big Butts (EP Digital). Para o show em Natal, a cantora abrirá a noite com um poema de seu conterrâneo Paulo conterrâneo Paulo Leminski, do livro La vie en Close.
Estarão no repertório da noite as canções “Revendo Amigos” (Macalé/Waly Salomão); “Historia de Fogo” (Otto/Alessandra Negrini); “Água” (Kassin); “Cinema Americano” (Rodrigo Bittencourt); “Ali Sim, Alice” (Tom Zé); “Little Boxes” *Malvina Reynolds); Quantas Bocas” (Thais Gulin/Ana Carolina/ Kassin); “Cama e Mesa” (Roberto Carlos/Erasmo Carlos); “Garoto de Aluguel” (Zé Ramalho); “Se eu Soubesse” (Chico Buarque); “WAlk on the wild side” (Lou Reed); “Augusta, Angélica e Consolação” (Tom Zé); “ôÔÔôôÔôÔ” (Thaís Gulin); “Cinema Big Butts (Cinema Americano + Baby Got Back/Rodrigo Bittencourt e Sir Mix a Not).
DIA NACIONAL DA POESIA
VIRADA POÉTICA 13/14 DE MARÇO DE 2015
PROGRAMAÇÃO
SEXTA-FEIRA, 13 DE MARÇO
● 0h – Publicação do encarte “Virada Poética” pelo jornal Tribuna do Norte em parceria com a Fundação Capitania das Artes/Secult Natal
(Seleção: Alexandre Alves | Edição: Cinthia Lopes)
● 08h às 11h – “Estações de Poesia”
Locais:
Estações de Transferência do Bairro Latino (zona Sul) e de Igapó (zona Norte)
Cruzamento do Grande Ponto (Cidade Alta, av Rio Branco)
Intervenções poéticas com participação da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins – SPVA
(Curadoria: Sala Natal e SPVA)
● 08h – “Poesia na passagem”
Instalação artística com poemas impressos em postes de iluminação no Centro Histórico/Cidade Alta
(Criação: Venâncio Pinheiro/Funcarte)
● 10h – Lançamento dos Prêmios Literários 2015 e solenidade de premiação dos vencedores de 2014
Publicação de Edital no Diário Oficial e lançamento dos Concursos Literários Othoniel Menezes (Poesia), Câmara Cascudo (Folclore) e Moacy Cirne (Ficção) 2015.
Entrega dos premiados no Othoniel Menezes 2014
1º lugar: Sérgio Santos da Silva; 2º lugar: Luiz Renato de Almeida;
Menção Honrosa: Alexandre Magnus Abrantes
Local: Salão da Galeria Newton Navarro – Funcarte
●14h30 – Exposição dos escritos de Ana Maria Cascudo, “Neblina na Vidraça: relembrando Palmyra Wanderley”
(Curadoria: Sala Natal e Instituto Ludovicus)
● 15h – Abertura para visitação da ‘I Mostra dos Poetas que cantam Natal’
Memorial Natal – Parque da Cidade
Exposição em formato painel, com seleção de poemas de 15 poetas do Rio Grande do Norte. Haverá no local uma instalação para observar a cidade sob outro prisma. Os visitantes poderão se expressar poeticamente através do mural livre.
(Curadoria: Memorial Natal e Virada Poética)
● 15h30 às 16h – Recital: “A poesia de Palmyra Wanderley”, marcando os 50 anos da 2ª edição da obra “Roseira Brava”
Local: Salão da Galeria Newton Navarro – Funcarte
Leitura de poemas da obra da poetisa homenageada desta edição, com leituras de livros Esmeraldas, Roseira Brava e outros escritos
(Curadoria: Sala Natal, SPVA – Sociedade dos Poetas Vivos e Afins – e Virada Poética)
●15h às 20h– Entrevistas para documentário Virada Poética
● 16h às 20h30 – Bazar das editoras convidadas
Queima Bucha, Sebo Vermelho, Jovens Escribas, Sarau das Letras, Cooperativa Cultural Universitária, Sol Negro, Tribo e Instituto Ludovicus
Local: Varanda da Funcarte
(Curadoria: Funcarte em parceria com editoras)
●16h às 17h – Mesa 1 – “Poesia lírica e viva do RN”
Com Paulo de Tarso Correa de Melo, Lívio Oliveira e Anchella Monte
Mediação: Tácito Costa
Local: Salão Galeria Newton Navarro/Funcarte
Paulo de Tarso Correia de Melo: Paulo de Tarso Correia de Melo é hoje um dos nomes mais conhecidos e conceituados entre os poetas do Estado do Rio Grande do Norte. Nascido em Natal (RN) em 1944, formou-se em Pedagogia na UFRN e é Professor aposentado da UFRN. Além de ensaísta literário – o poeta prefaciou obras de Zila Mamede, Luís Carlos Guimarães, entre outros -, o autor possui uma extensa produção poética. Entre seus livros de poesia figuram Talhe rupestre (1993). (Poesia), Natal: secreta biografia (1994), Romances de Alcaçus (1998), Rio dos Homens (2002), O Sobrado das Palavras (2002), Talhe Rupestre: poesia reunida (2009), além dos recentes Sabor de amar (2010) e Livro de linhagens (2011).
Anchella Monte: Anchella Monte Fernandes Ribeiro Dantas nasceu no Ceará em 1957. Na capital potiguar, publica o livro coletivo Passagem (1976), antologia de poemas. Em 1977, cria com amigos o jornal alternativo Letreiro na UFRN e publica novo livro de poemas coletivo, Ato (1978). O primeiro livro de poemas individual ocorreu em 2001, A trama da aranha, e depois vem 2006, Temas roubados (2006), seguido de Pesos & penas (2011), todos pelo Sebo Vermelho. Como professora de Língua Portuguesa, coordenou os projetos de leitura “Poesia potiguar em cena” e “Poesia ao microfone” nas redes pública e privada.
Lívio Oliveira: Nasceu em Natal (RN) em 1969 e atua profissionalmente como Procurador Federal. É da geração de poetas potiguares do novo milênio e cujo lirismo mistura brevidade, coloquialismo e temas diversos, publicando O Colecionador de Horas (2002), Telha Crua (2005), Teorema da feira (2013), além dos mais recentes Resma (2014) e ‘cais natalenses (2014).
Tácito Costa: Jornalista formado em 1984 pela UFRN. Trabalhou nos principais veículos de comunicação e assessorias de imprensa do RN. Foi professor da UNP, editou a revista Preá e coordenou o Concurso de Poesia Luís Carlos Guimarães. Atualmente, é Editor do Substantivo Plural, blog de jornalismo cultural independente criado em Natal (RN) em junho de 2007.
●17h às 18h, Mesa 2: “A poesia contemporânea e os movimentos periféricos”
Com: Frederico Barbosa – Casa das Rosas (SP) e Mediador: Alexandre Alves
Frederico Barbosa: É poeta e professor de Literatura, é supervisor de ações culturais da Casa das Rosas.Formado em Letras pela USP, publicou os livros de poesia Rarefato (Iluminuras, 1990), Nada Feito Nada (Perspectiva, 1993), que ganhou o Prêmio Jabuti, Contracorrente (Iluminuras, 2000), Louco no Oco sem Beiras (Ateliê, 2001), Cantar de Amor entre os Escombros (Landy, 2002), Brasibraseiro (Landy, 2004), em parceria com Antonio Risério, pelo qual recebeu seu segundo Prêmio Jabuti, e A Consciência do Zero (Lamparina, 2004). Pela Landy Editora, publicou a coletânea Cinco Séculos de Poesia (2000), a seleção de sermões de Antônio Vieira, O Sermão do Bom Ladrão e outros sermões (2000), a edição comentada dos episódios camonianos Inês de Castro e O Velho do Restelo (2001) e a antologia Na Virada do Século, Poesia de Invenção no Brasil (2002). Organizou também diversas coleções de livros destinadas a popularizar a leitura dos clássicos da literatura luso-brasileira, vendidas nas bancas de jornal, vinculadas aos jornais O Estado de São Paulo, O Globo e Zero Hora.
Alexandre Alves: Professor de Literatura e Teoria da Literatura da UERN. Autor de vários estudos críticos sobre a Literatura potiguar, entre eles Silêncio, mar: a poesia de Zila Mamede nos anos 1950 (2006), Guia Literatura UFRN: Horto, Auta de Souza (2009) e a trilogia Poesia submersa: poetas e poemas no RN 1900-2000 (2014/2015). Tradutor da primeira obra completa de poesia no RN vertida para a língua inglesa, que é Rosa de pedra/The stone rose (2013), de Zila Mamede. Ganhou o “Prêmio Rota Batida 2014″ na categoria de Trabalho Acadêmico” com o livro Haicais tropicais: breve panorama do Haicai no RN.
●18h às 19h30 – Oficina/palestra com Chacal e Nicolas Behr
“A voz da poesia: a experiência do Cep 20.000”, com o poeta Ricardo Chacal e “Brasília, o mimeógrafo antes e a poesia hoje”, com o poeta Nicolas Behr
Ricardo Chacal: Um dos primeiros poetas da década de 1970 a se utilizar do mimeógrafo para divulgar sua poesia com o livro Muito Prazer (1971). Tempos de ditadura militar, quando as manifestações culturais nacionais passaram a ser perseguidas. A poesia virou arte marginal e nesse cenário surgiram artistas de grande criatividade poética, que produziram suas próprias publicações. Chacal é também exemplo de que os sonhos não envelhecem. Em 1990 cavou sua trincheira e transformou um sarau, o CEP 20.000, em um espaço de efervescência poética no Rio de Janeiro. O endereço completou em 2014 24 anos como ponto de encontro onde a poesia falada é a estrela do espetáculo.
Nicolas Behr: Poeta, escritor e ecologista, Behr é contemporâneo de Chacal e também um dos nomes mais conhecidos da Geração Marginal e Mimeógrafo, movimento literário brasileiro que ocorreu entre os anos 1970 e 80, em função da censura imposta pela ditadura civil-militar. Nicolas Behr nasceu em Cuiabá, em 1958. Mora em Brasília desde 1974. Em 1977 lançou seu primeiro livrinho e best seller “Iogurte com Farinha”, em mimeógrafo, tendo vendido 8 mil exemplares de mão em mão. Em agosto de 1978, após ter escrito “Grande Circular”, “Caroço de Goiaba” e “ Chá com Porrada”, foi preso e processado pelo DOPS por “porte de material pornográfico. Até 1980, publicou ainda 10 livrinhos mimeografados. Em 1986 abandonou a publicidade para trabalhar na Funatura – Fundação Pró-Natureza – onde ficou até 1990, dedicando-se, desde então, profissionalmente, ao seu antigo hobby: produção de espécies nativas do cerrado. Co-autor do livro “ Palmeiras no Brasil”. A partir de 1993, voltou a publicar seus livros de poesia, com “Porque Construí Braxília”. Em 2008 seu livro “Laranja Seleta – poesia escolhida – 1977 – 2007“ pela Língua Geral, foi finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura.
● 20h – Lançamentos de livros e ações das editoras convidadas
“Seu Madruga e Eu”, livro de Ricardo Chacal (Jovens Escribas)
“Poesia Submersa Volume 2” , de Alexandre Alves (Queima-Bucha)
Lançamento do livreto “10 anos de poesia concreta”, de Moacy Cirne (Sebo Vermelho)
● 20h20 –Show musical de abertura da banda Mahmed
Pátio da Funcarte
Banda potiguar de música instrumental, a Mahmed apresenta um som cheio de nuances, com influências que vão da música eletrônica, passando pelo minimalismo, jazz, punkrock, funk norte-americano, aos ritmos regionais brasileiros. O grupo é formado pelo compositor Walter Nazário, pelo baterista Ian Medeiros, pelo baixista Leandro Menezes e pelo guitarrista Dimetrius Ferreira, todos músicos ativos na última década da cena rock
●21h às 22h10 – Show musical da cantora e compositora Thaís Gulin
Pátio da Funcarte
SÁBADO, DIA 14 DE MARÇO DE 2015
●9h00 – Mercado de Petrópolis
Café com Poesia – Tradicional café da manhã coletivo
Local: Mezanino do Mercado
●9h30 – Lançamento do encarte “Folhas Poéticas”, parceria de Aluízio Matias (Ponto de CulturaTecido Cultural) e Funcarte
Uma Edição relida e ampliada dos Cartazes-poemas enfocando um panorama diverso da Poesia Potiguar – Organização e Edição, Aluízio Mathias
●10h – “Poesia viva”: falas, recital, sarau, leituras livres
Abertura: Chacal e Nicolas Behr, “Poesia marginal saindo da margem”
Microfone livre: Poesia potiguar, poesia brasileira
●9h às 12h – Entrevistas para documentário Virada Poética
●13h30 – Oficina e debate promovido pelo SPVA e Sala Natal
Galeria Abraham Palatnik (Mezanino do Mercado de Petrópolis)
Com: Sandemberg Oliveira
Professor de Literatura e Língua Portuguesa, Especialista em Literatura Potiguar, com publicação pela UFRN da obra: Oralidade da Literatura de Cordel na Obra de Nei Leandro de Castro: as pelejas de Ojuara.
Temática: Oficina de Poesia (Tempo: 2 horas)
●15h30 – Memorial Natal – Parque da Cidade
Performance poética da coreógrafa Patrícia Leal
Neste horário, excepcionalmente o Memorial Natal ficara aberto a visitação das 10h às 17:30h. A apresentação contará com presença das escolas do Município
●15h30 às 17h – Bate-papo literário da SPVA na Galeria Abraham Palatnik
(Mercado de Petrópolis)
Debate com interação do público presente, perguntas, respostas e abordagens complementares.
Thiago Gonzaga: “A produção poética contemporânea”
Escritor e pesquisador potiguar, eé especialista em Literatura do RN, mestrando em Poesia Potiguar e criador do blog “101 Livros do RN”
Aluísio Azevedo Júnior: “A nossa produção literária e poética, suas perspectivas e potencialidades”
Livreiro e gestor cultural da Livraria Nobel, é também especialista em Gestão (COPEAD-UFRJ, FIA-USP), em Marketing (FGV-RJ, ESAB-DF), escritor, membro efetivo do IHGRN – Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte
Regina Azevedo: “Os movimentos juvenis, ativismo literário”
Jovem Poetisa (14 anos de idade), com trabalhos realizados, atuação em movimentos literários, como o “Iapois Poesia”, tendo publicado o livro “Das Vezes que Morri em Você” (2014/Editora Jovens Escribas).
José Augusto Costa Júnior; “O legado dos grandes poetas potiguares”
É professor de Literatura e Língua Portuguesa e especialista em Literatura Potiguar.
Ozany Gomes (Mediadora)
Pedagoga, Especialista em Leitura e Produção de Texto e Gestão Ambiental, Diretora de Eventos da SPVA/RN.
●17h- Sarau Líteromusical da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins – Pátio do Mercado de Petrópolis
●15h – Bazar das Editoras Independentes – Especial 14 de Março
Espaço Cultural Duas (Rua Praia de Diogo Lopes, 2197, Ponta Negra)
Promovido pela editora Jovens Escribas, o Bazar das Editoras Independentes contará com a presença dos poetas Chacal e Nícolas Behr em parceria com a Prefeitura de Natal e Funcarte.
●15h30 – Abertura da exposição “Deus não joga dados” de Falves Silva, em homenagem a Moacy Cirne.
●16h – Bate-papo de Alex de Souza e Falves Silva sobre Moacy Cirne
●16h45 – Relançamento do livro “Moacy Cirne – Paixão e sedução pelos quadrinhos” de Alex de Souza
●17h – Sarau Especial com os poetas: Regina Azevedo, Ruy Rocha, Carito Cavalcanti, Lucílio Barbosa, decristo., Nícolas Behr e Chacal.
●17h30 – Relançamento do zine “Marcela, mulher, melhore!” de Luíza de Souza
●18h – Relançamentos dos livros “Lovenomicon” do Coletivo K-ótica, “Maldito Sertão” de Márcio Benjamin, “Do Amor” de Alice Carvalho.
●19h – Relançamentos dos livros “Por isso eu amo em azul intenso” de Regina Azevedo, “Tons de ver-te” de decristo., “Aos pedaços com tudo” de Beatriz Madruga, “Atestado de órbita” de Carito.
●20h – Shows com o projeto Qu4tro (Khrystal, Sami Tarik, Zé Fontes e Ronaldo Freire) e os músicos catarinenses Tatiana Cobbett e Marcoliva.
Assessoria de Imprensa da Secult/Funcarte
Dionísio Outeda
Prefeito de Gramado é palestrante do Encontro dos Profissionais do Turismo
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9ª edição Tô na Mídia foi sucesso de público neste ano
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Por Elias Medeiros – www.eliasjornalista.com
A 9ª edição da festa conhecida como a ressaca dos jornalistas por ser realizada após o carnaval “O Tô na Mídia” foi sucesso de público este ano. Atrações diversificadas garantiu ao público diversão com variadas opções desde o samba, pagode, sertanejo e música eletrônica. O evento aconteceu neste sábado (8), no Decky Bar, em Ponta Negra e promoveu mais de 12 horas de animação e música boa.
As atrações da edição 2015 foram o Samba Preto no Branco, com participação de Priscilla Freire, Jacson Damasceno com Axé Obá, Caddu Rodrigues, DJ Anderson Christian, Grafith e Som & Balanço. As bandas tocaram simultaneamente em dois palcos (externo e interno) e agradaram em cheio o público presente a festa.
Salário doado por vereadora Eleika beneficiará mais duas instituições
A partir deste ano, a vereadora Professora Eleika Bezerra (PSDC) passa a apoiar financeiramente mais duas instituições filantrópicas de Natal, além das três já beneficiadas em anos anteriores. Os novos projetos foram escolhidos por estarem inclusos em áreas defendidas pela parlamentar e serão beneficiados com o subsídio do salário da vereadora, doado todos os meses desde o início do mandato.
A Creche Escola Casa do Caminho é uma das novas instituições beneficiadas. A unidade localizada na Vila de Ponta Negra atende cerca de 100 crianças na faixa etária entre três e seis anos que vivem em situação de vulnerabilidade e estava prestes a encerrar as atividades por falta de recursos. “Que esse exemplo estimule a participação de candidatos verdadeiramente comprometidos com a causa pública, trabalhando por um ideal e nunca em troca de remuneração”, disse o presidente do Centro, José Ferreira da Costa Júnior, por meio de ofício.
O PróVidaNatal – Projeto de Proteção à Vida em Natal será mais um favorecido por meio de verba proveniente do salário doado pela vereadora Professora Eleika Bezerra. O projeto tem como público alvo crianças e adolescentes e visa conscientizá-los de que não vale a pena enveredar pelo caminho das drogas. Ambos receberão mensalmente a quantia de R$ 1 mil.
Além destes, a Casa do Bem, o Espaço Solidário e a Casa Crescer também são beneficiados. Na Casa do Bem, assim como na Casa Crescer, o recurso doado mantêm turmas de reforço escolar. Já no Espaço Solidário, o dinheiro é destinado à alimentação de 30 idosos que passam o dia na instituição.
Eleika Bezerra é professora aposentada da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e está em seu primeiro mandato como vereadora de Natal. A decisão de doar o salário foi registrada em cartório, em agosto de 2012, durante a campanha eleitoral. A atitude inédita chamou a atenção da imprensa local e nacional.
TRANSPARÊNCIA
A vereadora professora Eleika Bezerra (PSDC) disponibiliza, por meio do seu site (www.professoraeleika.com.br), a prestação de contas das doações de seu salário e da verba indenizatória.
Cerimonialistas do RN disputam vagas no Comitê Nacional do Cerimonial Público
Por Thaisa Galvão – www.thaisagalvao.com.br
A cerimonialista Zuleide Gonçalves Vieira, chefe do Cerimonial do Governo do Estado, vai disputar, quarta-feira, a presidência do Comitê Nacional do Cerimonial Público – CNCP Brasil, principal entidade que congrega os cerimonialistas brasileiros.
Também na disputa os potiguares Joãozinho Batista, chefe do Cerimonial da Câmara de Natal, que concorre à vaga de Diretor Nacional Administrativa e Pádua Martins, chefe do Cerimonial da Assembleia Legislativa, que concorre à Diretoria Financeira.
A eleição acontecerá durante o Congresso Nacional de Cerimonial Público, em Fortaleza.
Os cerimonialistas natalenses compõem a chapa ‘Positivista’ com integrantes dos quatro cantos do país.
“Mundão de dinheiro”, por Orlando Brito
“Francicso Gros, homem acostumado a lidar com finanças e valores, com cifras bilionárias, confessou jamais ter estado diante de tamanha grana. Imagine eu”
Por Orlando Brito – www.fatoonline.com.br
O carioca Francisco Gros sempre esteve ligado à economia. Formado na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, foi presidente da Comissão de Valores Mobiliários; do BNDES; da Petrobrás e, por duas vezes, do Banco Central, a última de 1991 a 1992. Fez parte da equipe que trabalhou no programa de recuperação e abertura econômica do Brasil. No governo Collor, foi também um dos negociadores da dívida brasileira com o Clube de Paris e o Fundo Monetário Internacional.
Como foi – Eu trabalhava na revista Veja e recebi a tarefa de fazer a foto que iria ilustrar a principal entrevista das páginas amarelas daquela semana. Eu tinha, porém, que seguir a receita editorial rigorosa para esses casos. Era norma. O entrevistado devia mostrar-se ambientado com elementos visuais relacionados com sua atividade. A idéia era que fizesse pose olhando para a câmara. O objetivo era dar a sensação de que o personagem estava dialogando frente a frente com leitor. Naquela semana, era a vez do doutor Francisco Gros.
Por duas horas, enquanto durou a entrevista, não fiz nenhum clique, já que a conversa deu-se em seu gabinete, ambiente nada atraente para uma imagem e inteiramente fora do costume da revista. Ao final, propus ao doutor Gros uma foto bem audaciosa: dele no caixa forte do Banco Central, localizada em um dos pisos subsolos do edifício. Não sei qual deles. Para chegarmos até lá, os guardas de segurança nos fizeram trocar de elevador várias vezes, sempre impedindo a visão da caixinha de botões luminosos e a régua que indica a localização dos andares.
Cumpri o trato de não fotografar nada além da cena posta perante minha câmara. Lembrei-me de nove anos antes, quando o presidente do BC era Carlos Langoni e permitiu-me retratá-lo, também para a mesma revista, somente na porta de aço do grande depósito que guarda as reservas financeiras da União.
Gros, homem acostumado a lidar com finanças e valores, com cifras bilionárias, confessou jamais ter estado diante de tamanha grana. Imagine eu. Você já viu outra foto que mostre volume tão grande de dinheiro?
Orlando Brito
Fotografia e história
Um dos mais conhecidos e premiados fotógrafos do país, Orlando Brito nasceu em Minas e chegou a Brasília ainda menino, no início de sua construção, em 1956. Fez viagens por mais de 60 países, em coberturas presidenciais, papais e esportivas, como Copas do Mundo e Olimpíadas. Tem seis livros publicados e quatro outros no prelo. Recebeu vários prêmios, entre eles o Press Photo do Museu Van Gogh. de Amsterdã. Onze vezes Prêmio Abril de Fotografia. Bolsa da Fundação Vitae, de São Paulo, em 1991. Várias exposições individuais e obras no acervo de diversos museus do mundo.
A Casa da Ribeira celebra seus 14 anos de atividades com muitas novidades. Neste 6 de março, data que marca o aniversário da Casa, serão conhecidos os quatro premiados no edital Cena Jovem. O evento terá também a apresentação do espetáculo “A Ida ao Teatro”, do Grupo Facetas, Mutretas e Outras Histórias. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados a partir das 19h. O evento começa às 20h.
Como um dia é pouco pra comemorar 14 anos de história, a Casa da Ribeira está preparando mais atividades para a sua programação de aniversário: nos dias 13, 14 e 15 de março, a Casa recebe as peças “Jacy” (grupo Carmin) e “Bestiário” (Vinicius Souza, MG); a performance de dança “Etéreo” (René Loui); e a Leitura dramática “Três Tigres Tristes”. Mais detalhes da programação serão divulgados em breve.
Celebrando seus 14 anos em 2015, a Casa da Ribeira começou o ano lançando o Projeto Cena Jovem, iniciativa que busca abrir as portas para artistas do RN, oferecendo prêmios de R$ 30 mil para cada um dos quatro grupos ou coletivos que serão escolhidos para o fomento de novos espetáculos. Os selecionados serão divulgados durante o evento de aniversário da Casa.
Patrocinado pela Petrobras, Governo Federal e Governo do RN, através da Lei Câmara Cascudo, o projeto inclui ao todo 64 ocupações do teatro da Casa da Ribeira, entre outras vantagens.
“Recebemos 50 projetos para o Cena Jovem. A excelente adesão ao edital demonstra quanto o projeto é pertinente para a rede produtiva do estado do RN. Ao apostarmos no fomento todos ganham: ganham os artistas que terão recursos para montagens inéditas, ganha a Casa da Ribeira que poderá permanecer aberta com uma programação diversa e ganham principalmente os públicos que terão oportunidade de refletir e se emocionar com os quatro espetáculos em cartaz a partir de agosto”, analisa Gustavo Wanderley, Diretor de Planejamento e Projetos da Casa da Ribeira.
História
Inaugurado no dia 6 de março de 2001, o Espaço Cultural Casa da Ribeira ocupa um casarão com 102 anos de história (construído em 1911). A Casa está localizada no bairro da Ribeira, em Natal RN, localidade recentemente tombada pelo IPHAN como Patrimônio Cultural Brasileiro.
A Casa da Ribeira comporta no prédio histórico um teatro com 164 lugares, uma sala de exposições, um Laboratório de Ideias – LABi, um Acervo Literário com mais de 1.400 títulos e um café cultural. É um espaço que valoriza as temporadas de grupos e artistas, e tem como foco o desenvolvimento humano através das artes, entendendo às apreciações artísticas como importantes oportunidades de conhecimento e convivência.
Nesse sentido, a Casa da Ribeira tem como prioridade elaborar projetos para o acesso facilitado de públicos à programação do centro cultural. Esse olhar para o “público” é parte do amadurecimento de seu papel enquanto Instituição Cultural e é um dos aspectos mais importantes da trajetória de 14 anos de funcionamento.
“Em 14 anos passamos por muitas fases, mas acredito que o maior aprendizado foi ter entendido que a nossa missão prioritária é conjugar o binômio Educação-Cultura com foco nos públicos”, afirma o Presidente e Diretor Artístico da Casa da Ribeira, Henrique Fontes.
O espaço cultural foi idealizado por iniciativa do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare e, desde 2001, é administrado por um grupo de artistas e produtores, através de uma associação cultural com personalidade jurídica própria.
A Casa da Ribeira foi erguida graças ao apoio da iniciativa privada, com investimentos diretos e através das leis de incentivo à cultura Câmara Cascudo e Rouanet. É uma Organização Privada sem fins lucrativos, com reconhecimento de Utilidade Pública Municipal e Estadual e como Ponto de Cultura Brasileiro.
Rua Frei Miguelinho, 52
Testemunha de muitos fatos, o casarão de número 52 da Rua Frei Miguelinho nasceu como uma modesta hospedaria em 1911. Os moradores mais antigos da Ribeira contam que, no primeiro andar, marinheiros, vendedores e boêmios dormiam após fecharem bares pela rua Chile e travessas. Tempos depois, o casarão foi transformado em oficina de navios, sendo posteriormente, por muito tempo, a Padaria Palmeiras, uma das principais panificadoras dos bairros da Ribeira e das Rocas.
ão podia faltar teatro no dia do aniversário da Casa da Ribeira. Por isso, no evento do dia 6 de março, o Grupo Facetas, Mutretas e Outras Histórias apresenta o espetáculo “A Ida ao Teatro”. A peça conta a história de um casal que, vivendo sob o mesmo teto há anos, fazendo sempre as mesmas coisas e sempre discutindo em torno das mesmas questões, se vê repentinamente diante de algo que pode alterar sua relação tediosa: uma ida ao teatro.
O espetáculo é uma divertida história de Karl Valentin, adaptada pelo grupo “Facetas…”, que apresenta cobranças mútuas e frustrações comuns da vida conjugal, levando o espectador ao riso e à reflexão sobre a difícil tarefa da vida a dois e o lugar do teatro na sociedade.
No elenco Rodrigo Bico vive o Marido (Luiz Otávio) e Enio Cavalcante a Mulher (Marta). O detalhe é que esta é a primeira apresentação de Rodrigo Bico como ator depois de ter assumido a presidência da Fundação estadual de Cultura José Augusto. O gestor continua ator.
Serviço
Aniversário de 14 anos da Casa da Ribeira
[ Resultado Cena Jovem + Espetáculo “A Ida ao Teatro” – Facetas, Mutretas e Outras Histórias ]
Data: sexta-feira, 6 de março de 2015
Horário: 20h
Entrada: gratuita (ingressos podem ser retirados a partir das 19h)