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Nesta terça-feira (26), o juiz federal e escritor Ivan Lira de Carvalho fez lançamento do seu livro “Onze faces e duas ruas” (Offset Editora), na Galeria Fernando Chiriboga, no Natal Shopping. A obra oferece um mergulho na história do Rio Grande do Norte, trazendo à tona biografias de figuras marcantes que, embora tenham tido relevância em suas épocas, foram esquecidas com o tempo.

O livro reúne perfis sintéticos de 11 potiguares que brilharam em campos diversos, como política, música e literatura, além de relatos sobre dois lugares que fascinam o autor: Extremoz, no Rio Grande do Norte, e Bayeux, na Paraíba. “Meu critério foi abordar personalidades potiguares não óbvias, pessoas incríveis, mas que estavam fora dos holofotes por diversos motivos”, explica Ivan Lira, que escreveu cada biografia de forma concisa e informativa, com textos de até cinco páginas.

Entre os homenageados estão o jornalista Orlando Dantas, sócio de Assis Chateaubriand; o músico Aldo Parisot, que alcançou renome internacional; o compositor K-Ximbinho, mestre do chorinho; e o ministro da saúde Raimundo de Brito. A obra também destaca figuras como o Professor Hermógenes, pioneiro do yoga no Brasil, e o seridoense Janduhy Finizola, escritor e médico conhecido como o “Doutor do Baião”, apelido dado por Luiz Gonzaga, que gravou sua célebre composição Missa do Vaqueiro.

Além dos perfis individuais, Ivan Lira dedica parte do livro às “duas ruas” que o inspiram. Extremoz, com suas ruínas e histórias inusitadas, e Bayeux, na Paraíba, com seu curioso nome francês, ocupam capítulos especiais. “Na roça, a pessoa diz que vai para a ‘rua’ quando está indo à cidade, então essa foi minha referência”, revela o autor.

O ponto de partida para o livro surgiu de um convite para escrever sobre as ruínas do convento de Extremoz, após o autor compartilhar suas fotos do local. A experiência motivou novos textos biográficos, que agora se transformaram em uma obra completa.

Com “Onze faces e duas ruas”, Ivan Lira oferece ao leitor um resgate sensível e enriquecedor da memória cultural do Rio Grande do Norte e de personagens e locais que merecem voltar aos holofotes da história.

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