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Uma poesia para fotografia potiguar por João Da Mata
A NATAL DE CANINDÉ SOARES
Não cante tua cidade, deixa- a em paz
Drummond
São cento e cinquenta retratos
De um caso de amor com
A Cidade de Natal
O Livro de Canindé
Cidade quatrocentão
Trago-te no coração
O fotógrafo nos revela
Uma Natal que não vemos
Vivendo na planície
O mar de Ponta com sua careca
Via costeira e parque das dunas
Que a lente de Canindé acaricia
E a cidade se revela inteira
Pipa Amostrada
Os cães da redinha
E pratos apetitosos
Igrejas e pouca fé
A ponte Newton Navarro
E o galo cantando
lá na torre de Toinho
Nos convida a um carinho
Na pedra do rosário
Onde Canindé mostra
O mais belo Pôr-do-Sol
Cidade outrora presépio
Foi assaltada de prédios
Pirulitada de falos
A vida sobe e eu calo
Natal for all
NATAL Uma Amante
Que também compartilho
João da Mata.
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1 comentários em “Uma poesia para fotografia potiguar por João Da Mata”
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14 de abril às 23:52
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Belíssimo poema,