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14 de novembro às 17:40

Despedida do Maruim

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Hoje eu e o colega Jailson Fernandes, fomos comer um peixe no Canto do Mangue e em seguida fomos a favela do Maruin para fazer uns cliques e saber como está a espectativa dos moradores. Alguns não querem sair porque são de família de pescadores e lá fica mais prático para eles. Outros não veem a hora de sair da favela.

Esta visita ainda não foi nossa despedida, pois dia 19 de dezembro estaremos voltando la para fazer o natal da criançada. Neste dia iremos levar brinquedos que serão doados por amigos. Vai ter Papai Noel, gato no pote entre tantas outras brincadeira e diversão para criançada.

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3 comentários em “Despedida do Maruim

  1. […] atrás. A foto foi originalmente publicada no Blog de Canindé Soares, sob o profético título Despedida do Maruim. Ao lado, outra imagem: uma boneca esquecida no […]

  2. Deth Haak disse:

    Exterminando sonhos…

    Quando seu rosto eu olhava,
    Sentia saudades de minha infância
    Os mesmos olhos amendoados
    Uma vasta cabeleira encaracolada
    Que a brisa soprava embaraçando fios
    E um sorriso largo de fazer inveja
    Aos protéticos…
    Enxerguei tanta vida em sua imagem
    Que muitas vezes me transportei
    Há tempos remotos…
    Não tivemos a mesma sorte
    Você fruto do desamor gerado
    Pela descrença na vida do ser humano
    E eu de um lar edificado, desejando.
    Que toda criança tivesse direito ao mesmo
    Nos os poetas que visitamos o Canto do Mangue
    A cada segundo sábado do mês, sentiremos.
    Sua falta…
    A cada Poesia que ali for recitada.
    Eu agradecerei a Deus intercedendo por você
    Por ter nascido do ventre que me gerou
    E que de mim fez Poesia!
    Não mas a veremos dançando
    Ou nos pedindo um confeito
    Por que um animal feito homem
    Acertou uma bala em seu peito
    Desculpe Anjo Moreno!
    A insanidade do louco que nos levou você
    E se minhas ações Sociais não puderam impedir
    A sua partida tão precoce.
    Desculpe se neste Natal a sua morada é uma cova rasa,
    Com cruz de madeira podre achada no lodo do Rio Potengi
    Pra nos fazer lembrar sempre que não somos onipotentes
    E que por mais que façamos teremos mais para fazer
    Pela infância abandonada por descaso do poder
    Desculpe Anjo Moreno se as outras crianças
    Da comunidade do Maruim, ou de qualquer alagado;
    Ainda buscará nos lixões alimento pra dividir…
    Ou até mesmo os restos de brinquedos
    Pra no Natal, com outras repartir
    Desculpe Anjo Moreno o ventre que a concebeu
    E a jogou na sarjeta, sem querer de você saber.
    o pranto que rola em minha face recordando você!
    Desculpe Anjo Moreno, essa sociedade assassina,
    Que permite o extermínio de vidas tão pequeninas.
    Desculpe Anjo Moreno, essa chorosa poesia,
    Que não encontra nas rimas consolo pra sua sina
    E por eu ainda acreditar na justiça Divina!
    Desculpe Anjo Moreno, ser pobre foi nosso destino,
    Ser negro, não é desculpa pra sucumbir à infância,
    Se com bala achada, ou com bala perdida!
    Desculpe Anjo Moreno.

    Deth Haak
    “ A Poetisa dos Ventos”
    Cônsul Poeta Del Mundo – RN
    Embaixadora Universal da Paz
    Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN
    ATRN

  3. Nina disse:

    Boa tarde Caninde

    Gostaria de participar deste natal da crinaçada do Maruim,
    como faço para me encontrar com voces? Aguardo seu retorno
    nina

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