Marca Maxmeio

Notícias

28 de fevereiro às 01:25

Memória roubada no cemitério do Alecrim

Em fevereiro de 2009, eu e Sandro Fortunato fomos ao cemitério do Alecrim para fotografar bustos e efígies existentes no local. Este trabalho fazia parte de um projeto de documento histórico de bustos, estátuas e efígie que existem ou existia em Natal. Ainda bem que tivemos esta idéia, pois sobrou apenas nossas fotos. Tudo ou quase tudo que existia de bronze no cemitério do Alecrim foram surrupiado.

Este mês recebemos uma denúncia de Edgar Ramalho Dantas, neto do Prof. Manoel Dantas de que o medalhão do túmulo de  seu avô  tinha sido roubado. No dia 18 deste fomos ao local e constamos o roubo não só no túmulo de Manoel Dantas como também em vários outros. Veja nas fotos o antes e o depois.

Abaixo o matéria que Sandro Fortunato escreveu no seu blog:

No dia 30 de março de 2009, no texto Turismo-histórico cultural e três velhos bigodudos, eu terminava dizendo o seguinte sobre uma das homenagens ao advogado e escritor Manoel Dantas: Já a efígie em seu túmulo, no Cemitério do Alecrim (em Natal), resiste bravamente há 65 anos. Atualizando: RESISTIA.

O medalhão que ficava no túmulo de Manoel Dantas era obra de Hostílio Dantas, pintor e célebre escultor do Rio Grande do Norte, praticamente o único nome a entrar, até agora, para a história da arte estatuária no estado.  Foi Edgard Ramalho Dantas (é ele quem aparece na foto que abre o texto), neto de Manoel, quem deu o alerta por e-mail: “Túmulos dos alemães da Condor e de Manoel Dantas depredados no Cemitério do Alecrim”. Duas horas depois, eu e Canindé Soares, acompanhados por Edgard, estávamos conferindo os estragos.

Não foi apenas isso. Outras três efígies de bronze também foram roubadas: a de Elias Lamas e as duas do túmulo de Francisquinha e Ernesto Fonseca. Aliás, deste só sobraram três letras. Até a portinhola do jazigo foi levada. Estas eram as quatro únicas efígies em bronze de todo o Cemitério do Alecrim, um dos mais antigos cemitérios públicos do país. Se há registro fotográfico das peças é por conta de meu interesse por arte tumular e por um trabalho de catalogação da estatuária da Cidade do Natal que comecei a fazer com Canindé em 2009 (é daquele ano as fotos que mostram os medalhões). Na época, a Semsur – Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, órgão responsável (?!) pela administração do Cemitério do Alecrim se disse interessada pelo trabalho, mas estava apenas tentando trazer “os inimigos” para perto, já que rodamos toda a cidade e denunciamos o abandono das praças, monumentos e cemitérios.

Natal é uma cidade conhecida pelo desprezo com que trata sua História e sua cultura. Se possível, João Pessoa e Recife se mudariam para bem longe para não ter uma vizinha igual a essa. É uma vergonha! Natal é comumente ridicularizada como “a cidade do já foi”, “a cidade do já teve”. Uma capital quatrocentona que não tem um museu. Ninguém venha dizer que tem! Tem “umas coisas” que chamam de museu e só chama assim quem nunca esteve em um. Quase tudo que se faz em Natal e é relacionado à sua História gira em torno do nome de Câmara Cascudo, que, diga-se, é extremamente respeitado no resto do Brasil e no mundo, mas também desprezado na cidade onde nasceu. A minha geração e as mais novas acham bonito falar mal dele e fazer ar de enfado quando ouvem seu nome. Aquele comportamento típico de quem quer disfarçar a própria ignorância diminuindo quem realmente fez alguma coisa. A propósito, falei que o túmulo de Cascudo, totalmente reformado pela família (como tudo relacionado a ele, pois estado e município não fazem qualquer coisa), em maio do ano passado, também foi depredado? Foi. Levaram a placa em inox com os nomes de todos que foram sepultados lá.

Fotografo cemitérios por todo o Brasil. Já fiz vários posts, aqui, a respeito disso. Cemitérios gigantescos como o do Araçá, em São Paulo, com seus 222 mil m2, no qual caberiam dezenas de cemitérios do Alecrim. Cemitérios com centenas de monumentos gigantescos, em bronze ou mármore, como os da Consolação e São Paulo. Todos seguem o mesmo esquema das necrópoles públicas brasileiras: o terreno pertence à administração pública, que zela pela limpeza e segurança do local, mas os túmulos são de responsabilidade dos donos. Sabe o que acontece com túmulos de personalidades famosas e/ou que tenham grandes obras de arte nos cemitérios de São Paulo? A administração pública tomba e se torna responsável direta por sua limpeza e manutenção. Os donos só têm direito a enterrar seus mortos. Não podem mexer neles, modificá-los. Se um túmulo está abandonado, o dono é notificado. Em Natal, os donos não são avisados nem quando os túmulos são depredados e roubados.

Para entender a situação de total abandono do Cemitério do Alecrim, basta olhar para suas ruas. As principais, próximas às entradas, receberam uma maquiagem há alguns anos. As restantes são como a mostrada na foto acima. Antes de ser enterrado e roubado, o morto ainda experimenta a sensação de andar naqueles carros performáticos de rapper americano, sacudindo para todos os lados. Não me admiraria se um pedisse para descer do caixão e ir andando até sua sepultura. Seria muito mais digno. Parece que a administração da cidade sempre entendeu “lugar de descanso” como “lugar de descaso”. Assim, passam secretários e prefeitos enquanto o cemitério continua virando pó. Dá para levar a sério uma cidade que não respeita nem os seus mortos? Se eu morrer aqui, façam uma fogueira no quintal e cremem meu corpo,  façam qualquer coisa, mas, por favor, não me levem para o Cemitério do Alecrim. Já me basta ter sido assaltado em Natal, mais de uma vez, ainda vivo.

6 de fevereiro às 00:58

Acabou…

Por falta de apoio morre o projeto Espaço Cultural Canto do Mangue

Um evento que engrandecia a poesia potiguar a comunidade em um local quase abandonado.  A praça do Pôr-do-Sol ganhava vida e alegria. Fui muitas vezes e convidei vários amigos. Mas…

Palavras de Jaécio de Oliveira Carlos um dos idealizadores do evento:

Por falta de patrocínio (a Fecomercio não tem mais verba) e de apoio (Funcarte e Fundação José augusto, não se pronunciaram), lamento informar que o Espaço
Cultural Canto do Mangue não irá mais promover os saraus nos segundos sábados de cada mês homenageando poetas vivos do RN.
Desde março de 2008, ou seja há quase 3 anos, a Praça Por do sol, nas Rocas, vinha recebendo pessoas, amigos, artistas, poetas e familiares dos homenageados. Nesse contexto promovemos também o projeto BOLACHAS DE POESIAS colocando versos e poetas nos porta-copos distribuídos gratuitamente pela Pitts Burg onde chegamos a 15 poetas, num total de 15 mil desses brindes onde também divulgava nossos poetas.

Sem patrocínio e sem apoio fica dificil qualquer projeto seguir adiante.

Eu e Wellington Guedes, lamentamos muito que nosso projeto não tenha
continuidade.


Não é uma baleia nem um tubarão… jet sky passa em alta velocidade próxima a banhista na praia de Muriu.

Mesmo com a morte de uma turista atropelada por um jet ski ainda não foram  tomadas as providência necessárias para impedir que pessoas que usam esses equipamentos tenham a consciência do real do perigo. Passei por várias praias no fim de semana e presenciei dezenas de jet skis circulando próximo aos banhistas

16 de janeiro às 22:50

Sujeira no Canto do Mangue

O Canto do Mangue é um dos lugares que freqüento constantemente para comer um peixe com tapioca no barraco do Pernambuco mas que também com certa  freqüência um esgoto jorra por toda rua tornando o lugar sujo e fedorento.  No último sábado  fui com amigo fotógrafo Jailson ao local e não foi  um momento muito agradável, além do mau cheiro, um carro com um som muito alto e de mal gosto ajudava a poluir aquele ambiente que poderia ser bem mais cuidado.
16 de janeiro às 18:00

Paisagem poluida

Depois…

Antes…

A paisagem mudou, ou melhor, mudaram a paisagem. Bom, tudo pelo progresso que em muitos casos deixa a paisagem mais bela. Basta ver a ponte Newton Navarro, logicamente depende do ponto de vista de cada um. Mas em muitos casos as construções não criam beleza nenhum e não melhora em nada a paisagem. O terminal pesqueiro é um exemplo disso. Deixou o visual do rio Potengi e ponte Newton Navarro a partir da Pedra do Rosário mais feio e poluído visualmente. As duas fotos, uma feita antes do terminal e outra no último sábado mostram muito bem o quanto mudou e o quanto o rio ficou mais estreito… e pode… avançar rio adentro com construções?!
10 de janeiro às 00:27

Ignorar a doença não traz a cura

Texto roubado do blog de Sandro Fortunato – www.sandrofortunato.com.br

Ignorar a doença não traz a cura

Fotos e texto: Sandro Fortunato

janeiro 9, 2011 – 6:09 pm

Já falei muitas vezes do Maruim aqui no blog. Já fotografei por lá pelo menos meia dúzia de vezes nos dois últimos anos. Se você nunca viu nada, resumo: é uma comunidade de aproximadamente 250 pessoas encravada nas Rocas, um bairro portuário de Natal, capital do Rio Grande do Norte.

Não gosto de ir ao Maruim. Não gosto de saber que existe gente que vive naquelas condições. Não gosto de saber que, entra ano, sai ano, nada muda por lá. Minto! Mudou sim, desde minha visita anterior, há mais de um ano. Uns 10 casebres foram colocados abaixo. Eram de famílias que saíram de lá, realocadas pela prefeitura, que prometeu que todas as outras sairiam também, no máximo, até o Natal de 2009. “Nunca mais vieram aqui”, diz um morador, repetindo a ladainha comum. “Não se preocupe!”, retruquei, “No próximo ano, eles aparecem. Pedindo votos. Seja quem for, lembre-se disso: mais uma vez, eles vão prometer e não vão fazer.”

Não é culpa da atual administração. É sua culpa, AGORA. É sua culpa permitir que aquela situação de miséria CONTINUE. A vergonha existe há 30 anos, há nove administrações. Oito políticos passaram pela cadeira de prefeito e não resolveram esse problema. Três deles já governaram o estado; dois chegaram ao Senado; um é ministro, atualmente. O preço de apenas um dos carros de qualquer um deles compraria comida para toda a população do Maruim por um ano. Cada vez que um deles entra em um avião para ir a Brasília ou voltar de lá tira – do meu bolso e do seu – mais dinheiro do que uma família de lá consegue para sobreviver por um mês. Se dois dos senadores (lembrando: ex-governadores e ex-prefeitos que não resolveram nada), donos de várias empresas, de emissoras de rádio e tevê, ricos como empresários, abrissem mão de seu 13º, 14º e 15º salários em um ano (só isso, só os dois), tirariam 6 famílias de lá e as colocariam em casas simples, porém dignas. O mesmo dinheiro seria suficiente para eliminar o esgoto que corre a céu aberto, nas portas e muitas vezes dentro dos casebres.

Mas nada vai mudar. Quem quer mudar alguma coisa, vai lá e faz. Quem quer mudar ou garantir SUA PRÓPRIA SITUAÇÃO, pede voto. É para isso que existe pobre sem educação: para garantir a situação do rico esperto. Se todo mundo tiver educação e informação, quem vai votar em corrupto, safado e mentiroso? Sim, o sistema é foda. E funciona bem direitinho.

A nós, remediados da classe média, restam três opções: 1) mirar na classe abastada e entrar no esquema para fazer parte dela; 2) alienar-se, fingir que não está vendo e que isso não é problema nosso; ou 3) tirar a bunda da cadeira e unir forças para resolver o problema. Eu faço isso quando vou lá, fotografo e meto a boca no mundo mostrando como essa gente vive. Você faz o quê? E não estou falando só do Maruim de Natal, mas de qualquer favela de qualquer cidade. Não conheço qualquer bairro rico, em qualquer cidade brasileira, que não fique a 10 ou 15 minutos de carro de um Maruim. O que você está fazendo para mudar isso? Votando naquele escroto que lhe prometeu um cargo comissionado? Eu também gostaria de acreditar nas “boas intenções” dele. Acreditar nos outros é sempre mais fácil. A gente transfere a responsabilidade. Se algo der errado, a culpa não é nossa. Mole!

Todo ano, meu amigo, o fotógrafo Canindé Soares, faz o Natal das crianças do Maruim no dia 8 de janeiro, Dia do Fotógrafo. É lindo ver as crianças rindo ao ganhar bolas, bonecas e doces. Ele sabe que isso não é nada, não está resolvendo problema algum. É só uma festa. Ele faz isso para atrair os olhares de outras pessoas para aquela comunidade. Quem embarca na festa achando que é bonitinho ver as crianças sorrindo ou vai lá pela segurança que o momento proporciona para um safári na favela está no time dos que escolheram a opção de se alienar. A propósito, o Maruim não é um lugar perigoso. A maioria das famílias vive da pesca. Tem algum tráfico e, em uma visita ou outra, a gente esbarra em um jornalista, um advogado, um grã-fininho ou outro babaca qualquer que está ali comprando fumo ou pó. Depois ele põe a beca e se faz de bom moço, de não financiador da miséria e da violência, mostrando toda sua “consciência social”.

No Twitter, quando posto as belas paisagens de Natal, os RTs chovem, incluindo os dos perfis das secretarias municipais. Nessas fotos recentes, do Maruim, isso não aconteceu. A foto que abre este texto foi feita a uns cem metros daquele lindo pôr-do-sol do Canto do Mangue, que vivo fotografando. Grande parte da população só conhece mesmo por foto. Afinal, quem vai se arriscar a ir até “aquele lugar perigoso”, não? Respondo: quem não tem medo da realidade.

Falando em realidade, gostaria de demonstrar como somos capazes de modificá-la ou de só perceber uma pequena parte dela. Observe as duas fotos abaixo e depois retome a leitura.

Estes são Gleison, Lorenice e Késsia. Em janeiro de 2008, um deles me pediu: “Tira uma foto da gente?” Juntaram-se, fizeram pose, fiz o clique. Os olhares e os sorrisos são lindos. Késsia, a menorzinha, irmã de Gleison, tinha três anos naquela época. Ela tem um sorriso lindo, não? Crianças são crianças. Não tem jeito: podem viver na miséria, mas são lindas! Quando sorriem, iluminam tudo.

A segunda foto, foi feita exatamente dois anos depois, em 8 de janeiro de 2011. Gleison tem o mesmo rostinho. Lorenice, a maiorzinha, agora aos 7 anos, está ficando “com cara de mocinha”. Késsia está com os cabelos mais compridos e parece um pouco mais tímida. Todos devem ter reparado que eles parecem mais bem cuidados, mais arrumados. É normal nesses dias de festa. Todos fazemos isso. Eles também. Sabem que serão fotografados e, diferente de nós que entupimos nossos HDs com milhares de fotos, provavelmente serão as únicas que eles terão este ano. Mas a não ser que você seja médico, nutricionista ou um pai(mãe) muito atento(a), não deve ter reparado em um detalhe: eles quase não cresceram.

Tenho três filhos. Quase não reparo no crescimento deles. Como fotografo, consigo perceber como mudaram. Nessa faixa de idade, as mudanças são incríveis. Seis meses fazem uma diferença enorme. Dois anos transformam uma criança absurdamente. Quando são bem tratadas, bem cuidadas, bem alimentadas. Não conheço os filhos da prefeita, que foi minha colega de curso na universidade, mas tenho certeza que, assim como os meus, cresceram bastante e ganharam peso nos dois últimos anos. Ananda, que era um bebê pequeno e magrinho, prestes a fazer 11 anos, está quase da altura da avó (não que minha mãe seja alta; mas entenda: aos 11 ela vai atingir a altura adulta de duas gerações anteriores). Pietro, que era um bebê aos 3 anos, é um rapaz aos 5. Eu sou bem maior que meus pais. Todos nós temos e tivemos algo que, geração após geração, o povo do Maruim não tem: alimentação.

Este tipo de texto não costuma ter muitos comentários. Em relação a este e especificamente aos meus amigos de Natal, peço que, se puderem e quiserem, assumam aqui, nos comentários, o compromisso de ajudar essas crianças. Uma ida ao cinema com dois filhos, sem qualquer exagero de consumo (entradas, doces, lanche depois) gasta o equivalente a 4 cestas básicas. Uma por semana, durante um mês, para fazer uma família inteira comer bem melhor. Não quero que ninguém faça promessas ou dê um monte de coisas uma única vez. QUERO COMPROMISSO com aquilo que sabemos poder dar. Algum médico? Alguma nutricionista? Alguém que possa dar, todo mês, por um ano ou dois, uma ou duas cestas básicas a uma família? Parece assistencialismo? E é. Isso resolve? Vamos sustentá-los para sempre? Não. Isso vai ajudá-los a sobreviver, a se tornarem mais fortes e, mais adiante, caminharem com as próprias pernas. Pode ser que daqui a quinze anos, o Maruim continue existindo, mas algumas dessas crianças tenham se tornado adultos que possam tirar seus filhos de lá. Quem estiver comigo, PARA AGIR, fale agora.

E você, que mora em qualquer outra cidade, dê uma andada pela vizinhança. Tenho certeza que vai encontrar um Maruim por perto.

14 de novembro às 22:04

Atenção Polícia Rodoviária Federal

Fotos: Orlando Brito

Atenção Polícia Rodoviária Federal

É um absurdo o que vem acontecendo nas estradas do RN. Falo do RN porque são nestas estradas que viajo com certa freqüência e o que tenho visto é tão grave que requer atitudes urgentes. Sei que não é possível colocar um policial em cada quilômetro, mas algo tem que ser feito.

Há  pouco menos de um mês fiz um post aqui no blog de uma ultrapassagem perigosa por caminhão que forçou o jornalista Washington Rodrigues que dirigia o Uno que viajávamos, jogar o veículo no acostamento. São situações comuns que acontecem nas estradas do RN,  atitude irresponsáveis que vem acontecendo a todo instante. Velocidade acima da permitida, muito acima, e ultrapassagem em faixa continua sem o mínimo de respeito com as leis de trânsito e com a vida do semelhante.

No último sábado quando eu, e os fotógrafos Evandro Teixeira, Orlando Brito e Adrovando Claro seguiamos para Acari, observamos uma ultrapassagem perigosa de um veículo onde fez com que uma moto fosse jogada no acostamento. Logo depois já próximo a Currais Novos um acidente envolvendo uma moto e um veículo causou a morte da condutora da motocicleta. Mas não foi somente este casos que vimos, foram dezenas de situações de perigo provocado pela irresponsabilidade dos motoristas.

Hoje quando voltávamos de Acari o irresponsável que conduzia o microônibus da foto deste post, fez uma ultrapassagem perigosa e me forçou a jogar o carro que eu conduzia, no acostamento. E continuou fazendo ultrapassagens perigosas em faixas continuas. Nas duas fotos feitas pelo fotógrafo Orlando Brito, o flagrante do absurdo, e em uma delas o motorista do microônibus fez o mesmo que tinha feito comigo, trancando o veículo com se observa na foto.

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Caminhão que trafegava na BR 304 sem a menor condição de conservação.

Quem viaja pela BR 304 sabe a quantidade de caminhões carregados de madeira. Até ai tudo bem. O problema são alguns caminhões que não tem a menor condição de trafegar em função do estado de conservação em que se encontram. Mas eles estão trafegando sem o menor impedimento numa BR Federal e de grande movimentação. Estas imagens foram feitas ontem quando me dirigia de Natal para Mossoró. É preciso que se fiscalize também  a origem dessa madeira que em sua maioria vai para as  Cerâmica no Município de Assu.
17 de julho às 13:13

Marcos Maciel continua desaparecido

Sobre Marcos Maciel

Marcos Maciel Alves de Lima, de 23 anos, está concluindo o Curso de Informática no IFRN, da Zona Norte em Natal. Atualmente estava aguardando transferência para a Unidade do IFRN no município de Ipanguaçu, que fica mais perto de casa.

Marcos tem seis irmãos. Todos com origem no município de Catolé do Rocha, na Paraiba.

Maciel não fuma, não bebe, não joga apostando, não uso drogas, não tem tatuagens e não gosta de farras. Só sai de casa avisando a mãe ou aos irmãos onde vai.

Estava se sentindo ameaçado de morte desde novembro de 2009, quando ajudou a Policia e o Ministério Público a esclarecer um crime de latrocínio praticado por membros de uma numerosa quadrilha que mora no mesmo bairro de sua casa em Mossoró.

Esta quadrilha é aquela que a delegada da DEFUR, Sheila, tentou prender no litoral norte de Natal e só conseguiu parte do banco. O membro da quadrilha que praticou o latrócínio em Mossoró e que estava ameaçando meu irmão, está preso preventivamente. E meu irmão acreditava que este fato o fez alvo da quadrilha, que costumeiramente mata em Mossoró.

Maciel  saiu de casa às 10h de quarta (7 de julho) afirmando que estava indo ao Vuco Vuco (local que vende-se de tudo em Mossoró ) e voltaria logo.

No entanto, até este momento não deu notícia.

Maciel saiu de casa pilotando uma moto Honda Titan preta (placa HYY-7148, de Russas-CE), depois de receber uma ligação de um conhecido por Samuel, que já foi ouvido na Policia.

Tem mais ou menos 1 metro e 70 centímetros de altura, pesa aproximadamente 70 quilos, não tem tatuagens no corpo. Usa short jeans claro e camiseta preta.

PORQUE A POLICIA NÃO ENCONTROU MEU IRMÃO?

Porque a Polícia Civil até hoje, 11 dias depois, não encontrou Marcos Maciel, que saiu de casa dizendo que retornaria logo?

Quando contactado pela família, o Estado prometeu toda a estrutura necessária para investigar o caso e encontrar Maciel.

Esta estrutura se resumiu a um carro descaracterizado e a “destinação” de dois agentes para investigar o caso, depois de muita dificuldade.

Porém, depois se descobriu que o carro descaracterizado deveria ser devolvido pelos agentes na DP no dia 10 de julho, no terceiro dia.

Os agentes devolveram e ficaram trabalhando em seus próprios veículos.

7 dias depois se descobre que os agentes destinados para investigar o caso, saiam numa diligência e tinham que entregar várias de intimações.

Várias diligências que deveriam ter sido feitas logo no dia seguinte ao desaparecimento de Maciel, só foram feitas cinco dias depois.

Ou seja, o Estado determinou prioridade para o caso, diante do desespero da família e a possibilidade de encontrar Maciel vivo em cativeiro.

Mas na verdade os agentes saiam para investigar e tinham procurar endereço para entregar várias intimações, ofícios, etc…

E faziam para não perder prazos nas centenas de processos investigados (pelo menos 100 são homicídios) e não serem punidos pelo Estado.

Além do mais, o delegado titular do caso, Antônio Teixeira, trabalha de segunda a quinta dia e noite e vai descansar em casa de sexta a domingo.

Cobrar resultados de policiais assim é o mesmo que cobrar de um pedreiro a construção de uma casa de tijolos dando a ele somente areia.

Ou seja, o delegado Antônio Teixeira, até que tem a boa intenção de investigar, mas não tem estrutura para fazê-lo. Não se pode cobrar dele.

Oito dias depois, quando a família percebeu que estavam sendo enrolada acionou o governador, através do presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto.

O delegado Osmi Monte, da DPCIM, ligou para a 1ª DP no Alto São Manoel e determinou que a partir daquele momento os dois investigadores não mais entregariam intimações e ficaram com o carro descaracterizado para trabalhar.

Na prática, se prioridade houvesse conforme determinado pelo Estado no início da investigação, Maciel teria sido encontrado 3 dias de seu desaparecimento.

Isto é revoltante!

O que acreditamos ser preciso para encontrar Maciel

O que é preciso para a 1ª DP de Mossoró investigar o desaparecimento do estudante do IFRN Marcos Maciel Alves de Lima, ocorrido no dia 7 de julho?

Simples: 1 delegado, 1 escrivão, 3 agentes, um computador conectado a internet e 2 viaturas, além é claro do suporte de inteligência.

Um delegado, 4 agentes e um escrivão para dá conta de mais de 400 processos, sendo que mais de cem referentes a homicídio, tem como investigar.

A sugestão de como resolver o caso foi apresentada pelo jornalista Cézar Alves, irmão de Maciel, ao governador Iberê, sexta-feira na UERN.

Mas é claro que cabe aos especialistas de segurança pública adotarem às medidas necessárias para esclarecer o caso o mais breve possível.

É um dever do Estado e direito sagrado do cidadão, no caso da família de Maciel.

Sobre Marcos Maciel

Marcos Maciel Alves de Lima, de 23 anos, está concluindo o Curso de Informática no IFRN, da Zona Norte em Natal. Atualmente estava aguardando transferência para a Unidade do IFRN no município de Ipanguaçu, que fica mais perto de casa.

Marcos tem seis irmãos. Todos com origem no município de Catolé do Rocha, na Paraiba.

Maciel não fuma, não bebe, não joga apostando, não uso drogas, não tem tatuagens e não gosta de farras. Só sai de casa avisando a mãe ou aos irmãos onde vai.

Estava se sentindo ameaçado de morte desde novembro de 2009, quando ajudou a Policia e o Ministério Público a esclarecer um crime de latrocínio praticado por membros de uma numerosa quadrilha que mora no mesmo bairro de sua casa em Mossoró.

Esta quadrilha é aquela que a delegada da DEFUR, Sheila, tentou prender no litoral norte de Natal e só conseguiu parte do banco. O membro da quadrilha que praticou o latrócínio em Mossoró e que estava ameaçando meu irmão, está preso preventivamente. E meu irmão acreditava que este fato o fez alvo da quadrilha, que costumeiramente mata em Mossoró.

Maciel saiu de casa às 10h de quarta (7 de julho) afirmando que estava indo ao Vuco Vuco (local que vende-se de tudo em Mossoró ) e voltaria logo.

No entanto, até este momento não deu notícia.

Maciel saiu de casa pilotando uma moto Honda Titan preta (placa HYY-7148, de Russas-CE), depois de receber uma ligação de um conhecido por Samuel, que já foi ouvido na Policia.

Tem mais ou menos 1 metro e 70 centímetros de altura, pesa aproximadamente 70 quilos, não tem tatuagens no corpo. Usa short jeans claro e camiseta preta.

PORQUE A POLICIA NÃO ENCONTROU MEU IRMÃO?
Porque a Polícia Civil até hoje, 11 dias depois, não encontrou Marcos Maciel, que saiu de casa dizendo que retornaria logo?

Quando contactado pela família, o Estado prometeu toda a estrutura necessária para investigar o caso e encontrar Maciel.

Esta estrutura se resumiu a um carro descaracterizado e a “destinação” de dois agentes para investigar o caso, depois de muita dificuldade.

Porém, depois se descobriu que o carro descaracterizado deveria ser devolvido pelos agentes na DP no dia 10 de julho, no terceiro dia.

Os agentes devolveram e ficaram trabalhando em seus próprios veículos.

7 dias depois se descobre que os agentes destinados para investigar o caso, saiam numa diligência e tinham que entregar várias de intimações.

Várias diligências que deveriam ter sido feitas logo no dia seguinte ao desaparecimento de Maciel, só foram feitas cinco dias depois.

Ou seja, o Estado determinou prioridade para o caso, diante do desespero da família e a possibilidade de encontrar Maciel vivo em cativeiro.

Mas na verdade os agentes saiam para investigar e tinham procurar endereço para entregar várias intimações, ofícios, etc…

E faziam para não perder prazos nas centenas de processos investigados (pelo menos 100 são homicídios) e não serem punidos pelo Estado.

Além do mais, o delegado titular do caso, Antônio Teixeira, trabalha de segunda a quinta dia e noite e vai descansar em casa de sexta a domingo.

Cobrar resultados de policiais assim é o mesmo que cobrar de um pedreiro a construção de uma casa de tijolos dando a ele somente areia.

Ou seja, o delegado Antônio Teixeira, até que tem a boa intenção de investigar, mas não tem estrutura para fazê-lo. Não se pode cobrar dele.

Oito dias depois, quando a família percebeu que estavam sendo enrolada acionou o governador, através do presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto.

O delegado Osmi Monte, da DPCIM, ligou para a 1ª DP no Alto São Manoel e determinou que a partir daquele momento os dois investigadores não mais entregariam intimações e ficaram com o carro descaracterizado para trabalhar.

Na prática, se prioridade houvesse conforme determinado pelo Estado no início da investigação, Maciel teria sido encontrado 3 dias de seu desaparecimento.

Isto é revoltante!

O que acreditamos ser preciso para encontrar Maciel

O que é preciso para a 1ª DP de Mossoró investigar o desaparecimento do estudante do IFRN Marcos Maciel Alves de Lima, ocorrido no dia 7 de julho?

Simples: 1 delegado, 1 escrivão, 3 agentes, um computador conectado a internet e 2 viaturas, além é claro do suporte de inteligência.

Um delegado, 4 agentes e um escrivão para dá conta de mais de 400 processos, sendo que mais de cem referentes a homicídio, tem como investigar.

A sugestão de como resolver o caso foi apresentada pelo jornalista Cézar Alves, irmão de Maciel, ao governador Iberê, sexta-feira na UERN.

Mas é claro que cabe aos especialistas de segurança pública adotarem às medidas necessárias para esclarecer o caso o mais breve possível.

É um dever do Estado e direito sagrado do cidadão, no caso da família de Maciel.

13 de julho às 17:53

Flanelinhas, os donos da rua

O Poder Público vem sendo negligente há anos com uma espécie de máfia que se estabeleceu ali em frente à Capitania das Artes, na Avenida Câmara Cascudo. O espaço público foi tomado por pedras que são usadas para reservar espaços para automóveis dos clientes dos flanelinhas. Uma vergonha para o Poder Público.

Negligência, indiferença, fraqueza institucional. Não sei direito o que acontece ali.

A região é repleta de repartições públicas com força de comando para mobilizar equipes de fiscalização. O flagrante das pedras impedindo o ir e vir das pessoas e impondo riscos ao motoristas, é em frente a casa que foi moradia a Luis da Câmara Cascudo. Ponto turístico de Natal.

Ali perto há, inclusive, uma delegacia de Polícia. Basta o delegado emanar uma ordem, duas ou três intimações, uma orientação mais coercitiva aos flanelinas, e o problema acaba.

Texto: Washington Rodrigues

10 de julho às 23:32

Invadiram a Delegacia da Mulher

Sem tetos dormem na porta da Delegacia da Mulher. Fizeram até uma tendinha.

10 de julho às 18:50

Um belo porem perigoso pôr-do-sol

É assim que é o pôr-do-sol na Pedra do Rosário, com certeza o mais belo e agradável lugar para apreciar o crepúsculo, porém o risco de assalto é evidente e só quem não tem juízo como eu e Sandro Fortunato, vez ou outra se aventura em correr o risco. Às vezes o pôr-do-sol está tão bonito que corro para lá sozinho mesmo.  Já falei várias vezes que se tivesse pelo menos no final da tarde uma viatura da Polícia Militar resolveria o problema. Mas falta somente boa vontade e com isso o natalense e turistas ficam sem apreciar aquela maravilha da natureza ou se arisca e corre o risco de ser assaltado.

Ano passado quinze pessoas que faziam um curso de fotografia em aula prática na Pedra do Rosário faram assaltados por menores a mão armada.